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Após acordo com MPT, frigorífico vai fazer testes para Covid-19 em mais de 3,6 mil funcionários e terceirizados no RS

Empresa Aurora vai testar todos os trabalhadores das fábricas de Sarandi e Erechim. Casos positivos serão afastados por 14 dias.
03/09/2020 G1

Após acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Cooperativa Central Aurora Alimentos realizará, a partir desta sexta-feira (4), testes do tipo RT-PCR para detecção de Covid-19 em todos os empregados e terceirizados dos frigoríficos da empresa no Rio Grande do Sul. Os exames devem beneficiar mais de 3,6 mil trabalhadores das fábricas de Sarandi e Erechim, no Norte do estado.

Pelo acordo, as testagens serão feitas em duas etapas. Por isso, serão realizados, ao todo, 7.266 mil testes. Veja abaixo as datas dos exames e a quantidade de trabalhadores que serão testados.

  • Sarandi: 4 de setembro e 1º de outubro — 1.018 trabalhadores
  • Erechim: 5 e 6 de setembro e 2 e 3 de outubro — 2.615 trabalhadores

Segundo o MPT, os casos positivos serão afastados por 14 dias. Já os inconclusos serão encaminhados para nova coleta. Só poderão voltar ao trabalho os empregados que testarem negativo e estiverem assintomáticos pelo período mínimo de 72 horas.

O procedimento será acompanhado pelas autoridades de saúde e vigilância epidemiológica locais. Os trabalhadores somente retornarão às atividades após a obtenção dos resultados dos testes aplicados, para evitar a transmissão do vírus.

Em agosto, a Aurora firmou acordo com o MPT para testagem de todos os trabalhadores de quatro unidades da empresa em Santa Catarina.

A medida de testar todos os funcionários complementa o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pela Aurora no início da pandemia. Firmaram o acordo a direção da empresa e os procuradores Priscila Dibi Schvarcz e Lincoln Roberto Nobrega Cordeiro, que integram o Projeto Nacional de Adequação do Meio Ambiente do Trabalho em Frigoríficos do MPT.

"A testagem de trabalhadores é estratégia fundamental para controle dos casos de Covid-19, contenção e bloqueio da transmissão e redução do impacto na saúde pública local. Empresas que estabelecem estratégias de testagem em conjunto com uma busca ativa efetiva demonstram real preocupação em manter ambientes de trabalho hígidos aos trabalhadores”, afirmam os procuradores.

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