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Operação prende mais de 25 suspeitos de integrar grupo ligado ao tráfico de drogas no RS

Estão sendo cumpridos 36 mandados de prisão preventiva, 64 ordens de busca e apreensão e 24 bloqueios judiciais de contas bancárias. Segundo a polícia, quadrilha também é suspeita de roubos e homicídios.
04/09/2020 G1

A Polícia Civil faz, na manhã desta sexta-feira (4), uma operação contra um grupo suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, instalado em Dom Pedrito, na Região da Campanha. Estão sendo cumpridos 36 mandados de prisão preventiva, 64 ordens de busca e apreensão e 24 bloqueios judiciais de contas bancárias. Até as 8h30, 28 suspeitos haviam sido presos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo é responsável pela narcotraficância, e suspeito também de cometer roubos e homicídios. A quadrilha tem vínculo com uma facção criminosa de atuação estadual.

Durante as investigações, nove pessoas já foram presas. Segundo a polícia, foram realizadas prisões em flagrante e cumpridos outros mandados de prisão preventiva, inclusive do chefe da associação criminosa.

A investigação, iniciada em outubro de 2019, apurou que o grupo é comandado por um detento da cidade de Dom Pedrito, que atualmente está preso na Penitenciária de Charqueadas. O chefe da organização conta com um grande aparato financeiro, dezenas de associados, e logística para comandar o esquema mesmo estando no presídio.

“O esquema criminoso conta com dezenas de vendedores de drogas, assim como indivíduos que auxiliam o líder criminoso no controle financeiro do tráfico, além do armazenamento, transporte e distribuição dos entorpecentes. Dentre os gerentes do grupo está, inclusive, a companheira do líder da associação criminosa, que além de ser responsável por gerenciar recursos financeiros, através de movimentações bancárias, também participa ativamente na distribuição da droga e introdução de drogas no presídio de Dom Pedrito, onde até poucas semanas atrás, o marido estava preso e liderava uma das galerias da casa prisional”, afirma o delegado André Mendes.

Com as apurações da polícia, foram identificadas 24 contas bancárias, que eram utilizadas para o recebimento e pagamento de valores referentes ao tráfico de drogas.

A operação recebeu o nome de “Sicário” porque, segundo a polícia, o chefe da organização criminosa agia com frieza. Ele é suspeito de ter ordenado homicídios, impondo medo na comunidade em que estavam inseridos os investigados.

A operação contou com o apoio do Exército Brasileiro, da Brigada Militar, da Polícia Rodoviária Federal, além do emprego do helicóptero da Polícia Civil, dando apoio aéreo às equipes em solo durante o cumprimento dos mandados.

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