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Meteoro com luminosidade maior que a Lua é registrado no RS

De acordo com especialista, seria o maior registrado no Sul do país desde 2016. Análises preliminares mostram que o meteoro começou a brilhar em Caxias do Sul e caiu em Vacaria, distante a cerca de 110 km.
01/10/2020 G1

A queda de um meteoro com luminosidade maior que a Lua foi registrada pelo Observatório Espacial Heller & Jung, na madrugada desta quinta-feira (1º). O fragmento iniciou a trajetória no céu de Caxias do Sul, na serra gaúcha.

"Durante seis segundos, o meteoro brilhou intensamente, superando facilmente o brilho da Lua Cheia até sua explosão final e extinção a 22 Km de altitude sobre o município de Vacaria, também no Rio Grande do Sul", o professor Carlos Fernando Jung.

De acordo com o proprietário do observatório e diretor científico da Região Sul da Bramon - Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, análises preliminares, feitas a partir da triangulação dos vídeos, permitiram traçar a trajetória do superbólido, como são chamados os meteoros.

"Ele começou a brilhar a cerca de 89,5 Km sobre a Zona Rural, a leste de Caxias do Sul, e seguiu na direção norte, a 16,9 Km/s (60,9 mil Km/h) em um ângulo de entrada de 44° em relação ao solo", explica.

"O fato que é interessante seria que foi o maior registrado até hoje no Sul desde 2016", destaca Jung.

Ainda segundo o professor, o meteoro, que caiu às 1h09, é um superbólido que, no final, explode. O fragmento tem magnitude igual ou superior a -4 - números negativos indicam um brilho maior do meteoro.

"Em função da onda de choque que ele produz, há sensação de explosão. Quando ocorre isso, o meteoro possivelmente deixou resquícios, produzindo meteoritos no solo", diz.

O observatório iniciou as atividades em 2016. No começo de 2019, o local recebeu câmeras que captam imagens em 360 graus. Atualmente, são 24 câmeras em operação. Vinte e duas ficam em Taquara, uma em São Leopoldo e uma em Porto Alegre.

O Observatório Espacial Heller & Jung iniciou as atividades em 2016. No começo de 2019, o local recebeu câmeras que captam imagens em 360 graus. Atualmente, são 24 câmeras em operação. Vinte e duas ficam em Taquara, uma em São Leopoldo e uma em Porto Alegre.

A Bramon - Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros é uma organização aberta e colaborativa, sem fins lucrativos e mantida por voluntários. O objetivo é desenvolver e operar uma rede para o monitoramento de meteoros, para produzir e fornecer dados científicos à comunidade através da análise de suas capturas, que são realizadas por estações de monitoramento mantidas por seus membros.

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