De acordo com a TF Agroeconômica, o estado do Rio Grande do Sul já plantou 53% da sua safra de verão, contra 47% da média dos últimos 4 anos. “Algumas localidades ficaram impedidas de avançar devido ao risco de formação de geadas com a queda da temperatura e diante da distribuição irregular das precipitações que não permitiram alcançar as condições ideais de umidade dos solos”, comenta. 

“De um modo geral os cultivos estão se desenvolvendo bem em todo o estado, com algum atraso em função da falta de chuvas, outros por ocorrência de geadas, mas nada que afete a previsão de boa produção para a safra 2020/21, até o momento”, completa. 

Na Argentina, país vizinho ao estado do Rio Grande do Sul, o plantio chegou a 15,4% dos 6,3 milhões de hectares previstos, mas está com atraso anual de 5,2 p.p. “Terceiro maior produtor mundial de milho e grande concorrente do Brasil na exportação, a Argentina deverá produzir cerca de 50 milhões de tonaldas de milho nesta safra”, informa. 

“Nesta última semana, a incorporação de lotes iniciais de milho com destino a grãos comerciais continuou no centro e sul da área agrícola. Em paralelo, as chuvas ajudaram em setores das Províncias de Buenos Aires, La Pampa e Santa Fé a melhorar as reservas de água do solo. O avanço plantio registrado é de 15,4% da projeção de semeadura atual para a campanha 2020/21 de 6.300.000 Ha. Esta superfície representa em números absolutos 200.000 hectares a menos do que safra anterior (Safra 2019/20: 6,5 MHa). Até o momento, o trabalho mostra um atraso anual de 5,2 pontos percentuais”, conclui.