Dom Feliciano


Donfelicianense participa do livro "Olhares Femininos: Eternizando-se em Palavras"

Andréia Tyszka foi convidada para fazer parte de um projeto literário em que várias mulheres escreveram um capítulo do livro.
09/10/2020 Donfa News / Beatriz Centeno

Natural de Dom Feliciano, Andréia Tyszka tem 42 anos. Casada, mãe de duas filhas. Atua na agricultura há 20 anos. Há dois anos realizou o sonho, ao lado de sua filha, de abrir sua própria loja - que foi destaque em duas edições do prêmio Mulheres Brilhantes de Dom Feliciano na categoria Boutique.

Recentemente ela foi convidada por uma amiga para participar de um projeto literário em que várias mulheres escreveriam um capítulo do livro. Ela conta que inicialmente não achou-se capaz, mas resolveu aceitar o desafio. Nesse momento, ela começou a conversar com Micheline Borges, uma das autoras do livro e enviou seu capítulo, com duas crônicas sobre pessoas especiais de sua vida e dois sobre o dia a dia.  

De acordo com Andréia, foi uma experiência gratificante, pois lhe mostrou que com dedicação, grandes conquistas podem acontecer. No total foram 29 autoras e 40 capítulos, entre elas as idealizadoras do projeto Micheline Borges e Paola Lucena Santos. Quem tiver a oportunidade de adquirir o livro, terá uma leitura cativante, onde cada capítulo é um olhar diferente.

Por último, Andréia deixou um agradecimento para todas as pessoas que lhe apoiaram nesse projeto, pois a participação foi uma nova motivação para que ela continue sempre evoluindo. 

Sinopse do livro: Ao longo dos séculos, centenas e centenas de figuras influentes disseminaram a ideia de que as mulheres eram seres inferiores aos homens, tanto física, como moral ou intelectualmente. Os olhares femininos na literatura têm sido historicamente subvalorizados, quando comparados aos seus pares masculinos. O Prêmio Nobel de Literatura existe desde 1901 e, do total de 116 premiados até o ano de 2019, apenas 15 foram mulheres. No Brasil, a Academia Brasileira de Letras (ABL; fundada em 1897) possui 40 cadeiras, sendo que apenas cinco são ocupadas por mulheres. O evento literário de maior prestígio sediado no Brasil, a Festa Literária Internacional de Parati (fundada em 2003), homenageia anualmente um escritor, porém até o ano de 2019 apenas três escritoras foram reconhecidas. Para além disso, o próprio processo de ver seus escritos publicados ou lidos constitui-se em um desafio muito maior para mulheres. A título de exemplo, estima-se que mais de 70% dos livros publicados por grandes editoras brasileiras foram escritos por homens, demonstrando que, historicamente, os homens têm maior receptividade e espaço entre editoras de grande porte. Adicionalmente, há uma crença, muito impregnada no mercado editorial, segundo a qual autores masculinos vendem mais. Em virtude disso, não são poucas as escritoras que optam por publicar seus textos utilizando um pseudônimo masculino – prática que perdura até os dias atuais (e que é incentivada pelos próprios editores). Contudo, em última instância, ler sobre qualquer tópico única e exclusivamente a partir de concepções masculinas, é perder o que praticamente metade do que a população mundial tem a dizer sobre o assunto. Nesse sentido, este livro objetiva contribuir para o aumento da representatividade e valorização das mulheres na literatura; fornecer um espaço de experimentação literária para novas escritoras; e fomentar a validação emocional e empoderamento de mulheres, para que elas possam permitir-se sentir que têm algo útil, importante e significativo a compartilhar com os outros, consigo mesmas, e com o mundo.

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