Polícia


Uma pessoa é assassinada a cada 10 minutos no Brasil, diz Anuário

Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que cresceram em 7,1% as mortes violentas intencionais no 1º semestre de 2020
19/10/2020 Correio do Povo

As mortes violentas intencionais voltam a crescer no 1º semestre de 2020 em todo o país. O Anuário de Segurança Pública, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado nesta segunda-feira, mostra que o aumento foi de 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestres desse ano foram registrada 25.712 mortes violentas intencionais.

O estudo revelou ainda que, nesse período, 110 policiais foram assassinados, o que representa um aumento de 19,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao número de mortes decorrentes de intervenções policiais, foram 3.181 vítimas, um crescimento de 6% ante o mesmo período de 2019. 

Em relação aos casos de violência contra a mulher durante a pandemia, o Anuário registrou uma queda no número de registros em delegacias. A diminuição foi de 9,9% em registros de agressão em decorrência de violência doméstica. Ao mesmo tempo, aumentaram os chamados para o número 190 e cresceu 3,8% o número de acionamentos da PM para casos de violência doméstica. O número de feminicídio cresceu 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O estudo contabilizou 648 vítimas.

No que se refere aos crimes contra o patrimônio, houve uma diminuição de 34% em roubos a pessoas que circulam pelas ruas, queda de 22,5% no roubo de veículos, redução de 25,7% nos roubos de carga, diminuição de 18,8% nos roubos a comércios e queda de 16% nos roubos em residências. Vale lembrar que essas reduções ocorreram em um período marcado pelo isolamento social decorrente da pandemia do coronavírus. 

O Anuário registrou ainda um crescimento de 56,7% no volume de cocaína apreendida pela Polícia Rodoviária Federal, bem como um aumento de 128,3% no volume de maconha. Os totais de drogas apreendidos nesse período foram de 14 e 316 toneladas respectivamente.

Violência em 2019

No ano passado, o Anuário de Segurança Pública registrou um total de 47.773 mortes violentas intencionais, o que representou uma redução de 17,7% em relação ao ano anterior. Isso significa uma taxa de 22,7 por 100 mil habitantes. Foram 39.561 homicídios, 1.577 latrocínios e 172 assassinatos de policiais. Em 2019, foram registradas 6.357 mortes por intervenções policiais, sendo 13,3% das mortes violentas provocadas pelas polícias. 

Em relação às vítimas da violência letal no Brasil, o estudo constatou que 74,4% são negros, 25,3% brancos e 0,4% amarelos e indígenas. O levantamento mostrou ainda que 51,6% são jovens até 29 anos, 8,8% mulheres e 91,2% homens e 72,5% dos crimes foram cometidos com arma de fogo.

Quase 5 mil crianças foram vítimas de assassinato 

Crianças e adolescentes representam 10,3% das vítimas de assassinato no país em 2019. Isso significa dizer que 4.920 morreram no ano passado em decorrência da violência intencional em todo o território nacional.  O Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta segunda-feira, mostrou que 91% das vítimas são do sexo masculino e 75% são negras. 

O estudo registrou um total de 47.773 mortes violentas intencionais no ano passado, o que representou uma redução de 17,7% em relação ao ano anterior. Isso significa uma taxa de 22,7 por 100 mil habitantes. Foram 39.561 homicídios, 1.577 latrocínios e 172 assassinatos de policiais. Em 2019, foram registradas 6.357 mortes por intervenções policiais, sendo 13,3% das mortes violentas provocadas pelas polícias. 

Feminicídios crescem

O número de feminicídios registrados no primeiro semestre desse ano cresceu 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Anuário de Segurança, divulgado nesta segunda-feira, contabilizou 648 vítimas. O estudo revelou ainda que as mortes violentas intencionais voltam a crescer no 1º semestre de 2020 em todo o país.

Em relação aos casos de violência contra a mulher durante a pandemia, o Anuário registrou uma queda no número de registros em delegacias. A diminuição foi de 9,9% em registros de agressão em decorrência de violência doméstica. Ao mesmo tempo, aumentaram os chamados para o número 190 e cresceu 3,8% o número de acionamentos da PM para casos de violência doméstica.

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