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Secretaria da Saúde não encontra bactérias em amostras de picolés suspeitos de causar intoxicação no RS

Exames ainda são considerados inconclusivos. Novas amostras recolhidas nas casas de pessoas que apresentaram sintomas foram enviadas à Fiocruz, no Rio de Janeiro.
26/11/2020 G1

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul concluiu a análise feita em amostras de picolés suspeitos de causar intoxicação em mais de 200 pessoas em cidades do estado. Segundo a pasta, não foi detectada a presença de microrganismos.

As amostras foram coletadas pela Vigilância Sanitária Municipal de Sapiranga na fábrica da marca Frutibom, da empresa Caliston Otoniel Oliveira, localizada na cidade.

Apesar disso, a secretaria explicou que os exames ainda são considerados inconclusivos, pois os resultados obtidos até o momento referem-se a pesquisa de algumas bactérias específicas nos produtos, as quais não foram identificadas.

Algumas amostras de picolés coletadas nas residências de pessoas que tiveram sintomas durante o surto foram encaminhadas para pesquisa de vírus, no laboratório de virologia da Fiocruz, no Rio de Janeiro, já que o Laboratório Central do RS não possui suporte laboratorial para este tipo de análise.

Segundo a Fiocruz, a previsão de conclusão da análise é de duas semanas.

O surto

O surto de intoxicação começou em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Mais de 140 pessoas procuraram atendimento médico na cidade com sintomas como náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia após a ingestão de picolés da empresa Caliston Otoniel Oliveira, que fabrica a marca Frutibom.

Todas as pessoas foram atendidas ambulatoriamente, sem necessidade de hospitalização, de acordo com a secretaria.

As cidades de Gramado, na Serra, e Sapiranga, onde o picolé é produzido, também registraram casos.

Na época, o fabricante da marca, Caliston Otoniel Oliveira, informou ao G1 que não há comercialização dos picolés no Litoral Norte. De acordo com ele, os produtos são vendidos apenas em Sapiranga.

"Eu comercializo o meu picolé somente em Sapiranga. Eu não sei como, o meu picolé nem sequer vai até lá [Litoral]. Tenho minha produção de picolé aqui. Um mercadinho vem e compra de mim. Eu não tenho controle dos meus clientes, pra onde tão levando", destaca.

Para Caliston, o picolé não foi o responsável pela intoxicação.

"Não há lógica. Eu tenho total certeza da procedência do meu picolé", afirma.

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