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Pela primeira vez, o mapa provisório do distanciamento controlado tem bandeira vermelha em todas as regiões gaúchas

Governo do Estado definiu o atual momento como "o mais crítico da pandemia"
28/11/2020 O Sul

Definindo o atual momento como “o mais crítico da pandemia” no Rio Grande do Sul, o governo gaúcho divulgou nesta sexta-feira (27) o mapa preliminar da 30ª rodada do sistema de distanciamento controlado, que classifica todas as 21 “Regiões-Covid” gaúchas na cor vermelha, que indica alto risco para coronavírus. Tal predomínio é inédito e indica um agravamento geral dos indicadores epidemiológicos.

Prefeituras e entidades locais têm até as 6h deste domingo (29) para encaminhar pedidos de reconsideração, a fim de amenizar a bandeira para laranja (risco médio). Depois de analisar os argumentos, o Comitê de Crise do Palácio Piratini publicará na tarde de segunda-feira (último dia de novembro) a configuração definitiva do modelo que entrará em vigor na terça-feira, válido por uma semana.

Os detalhes podem ser conferidos em distanciamentocontrolado.rs.gov.br. Até então, o mapa mais “avermelhado” já visto pelo Rio Grande do Sul havia sido a configuração preliminar da 15ª rodada (15 de agosto), quando 16 regiões receberam classificação de alto risco epidemiológico para coronavírus – esse número, porém, baixou para 14 após a análise de recursos.

Com a quantidade pacientes internados em leitos clínicos e de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] atingindo o pico da série histórica, o Estado chegou na quinta-feira (26) a um contingente de 1.183 pacientes hospitalizados por conta do coronavírus e 775 internados em leitos de tratamento intensivo.

Considerações

“Devido à manutenção do total de leitos, em meio a um aumento de 13% no número de pacientes confirmados por Covid em UTI, houve nova redução de leitos livres, chegando ao menor nível desde o início do distanciamento controlado [em maio]: 0,67”, ressaltou o governo gaúcho em seu site oficial estado.rs.gov.br.

“O quadro fez com que o indicador específico que mede a capacidade de atendimento do Estado como um todo recebesse a classificação de risco altíssimo (bandeira preta), cenário que se repete em cinco das macrorregiões (Metropolitana, Serra, Missioneira, Centro-Oeste e Norte)”, prosseguiu, detalhando que houve piora em diversos indicadores ao longo da última semana.

“O número de casos ativos para doença cresceu 13% e ultrapassou a marca de 21 mil pessoas que testaram positivo apenas nesse período”, acrescentou. “Pela primeira vez, ao menos três regiões tiveram média ponderada que as aproximou da classificação final em bandeira preta: Bagé, Erechim e Uruguaiana. Além da situação piorar em toda a macrorregião Norte, Erechim foi a única que alcançou classificação de risco máximo nos quatro indicadores regionais.

A situação piorou significativamente no último mês. De 30 de outubro a 26 de novembro, os indicadores apontam elevação de 26% (830 para 1.047) no número de hospitalizações confirmadas pela doença e aumento de 30% (712 para 928) de internados em UTI por SRAG (síndrome respiratória aguda grave). E o número de internados em leitos clínicos com coronavírus cresceu 54% (768 para 1.183), ao passo que os óbitos aumentaram 31% (211 para 276).

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