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O ministro da Saúde disse que vai adquirir todas as vacinas consideradas seguras contra o coronavírus

Declaração de Pazuello foi dada durante reunão com os governadores de 15 Estados.
09/12/2020 O Sul

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo federal vai adquirir todas as vacinas que forem consideradas seguras contra o coronavírus. A declaração foi dada nesta terça-feira (8), durante encontro com 15 governadores para discutir a compra de imunizantes contra a Covid. A reunião foi semipresencial, já que algumas das participações se deram por videoconferência.

“Todas as vacinas que tiverem sua eficácia e registros da maneira correta na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], se houver necessidade, serão adquiridas”, disse o ministro. “O presidente Jair Bolsonaro já deixou isso de forma clara.”

Pazuello também mencionou os acordos já feitos pelo Ministério com o laboratório AstraZeneca para a compra de 260 milhões de doses e insumos para fabricação, e a entrada no consórcio Covax Facility, para compra de 42 milhões de doses de vacinas. “O SUS já tem capacidade [para compra] de 300 milhões de doses para 2021”, disse.

Críticas

Os governadores criticaram o anúncio feito na segunda-feira (7) pelo colega de São Paulo, João Doria, que começaria a imunizar os paulistanos a partir do dia 25 de janeiro com a CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Doria se comprometeu a iniciar a vacinação antes da aprovação do imunizante pela Anvisa e causou mal-estar entre os colegas, que cobraram do ministro da Saúde que nenhum Estado saia na frente na imunização da população.

“Isso é algo que coloca em jogo a credibilidade dos demais governadores. O plano nacional não é responsabilidade dos governadores”, ressaltou Ronaldo Caiado, governador de Goiás.

Os governadores disseram que o Ministério da Saúde se comprometeu que a vacinação seria nacional, sem privilégios para determinados Estados. “O PNI [Plano Nacional de Imunização] é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo, o vírus. Temos que nos unir”, disse Pazuello.

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