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Brasil supera a marca de 220 mil mortos por coronavírus

País registrou 1.283 novos óbitos nas últimas 24 horas
28/01/2021 O Sul

O Brasil registrou nesta quarta-feira (27), 1.283 novos óbitos em decorrência do coronavírus, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 220.161, segundo informou o Ministério da Saúde.

Também foram notificados 63.520 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas atingindo 8.996.876, acrescentou a pasta.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Estado mais afetado pela doença, São Paulo atingiu nesta quarta, as marcas de 1.731.294 de casos e 52.170 mortes.

Conforme os dados do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 707.649 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 29.230 mortes.

Particularmente preocupante

A diretora da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, classificou a situação do Brasil na pandemia do novo coronavírus como “particularmente preocupante”. Ela destacou o esgotamento da capacidade de atendimento, a insuficiência de estruturas e as filas para leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

“As hospitalizações estão aumentando na maior parte da região. A situação do Brasil é particularmente preocupante. Em Manaus há crescimento dos casos. A cidade foi severamente impactada nas últimas semanas”, ressaltou.

A diretora da Opas relata que há informes de colapso do sistema de saúde em outros estados, com aumento das taxas de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com o coronavírus.

Além do Brasil, outros países na região também vêm apresentando crescimento da pandemia. “O México está reportando aumento. Algumas regiões triplicando sobre as últimas semanas. Em alguns estados dos Estados Unidos e áreas do Canadá há esgotamento da capacidade (de atendimento). No Caribe países estão vendo aumento das infecções”, comentou.

Já na Argentina e no Uruguai o movimento é de desaceleração. Etienne destacou a necessidade de manter as medidas de prevenção para fazer as curvas de casos e mortes caírem, como o distanciamento social e a higienização.

Segundo ela, há políticas públicas que podem contribuir para mitigar a circulação do vírus. Ela citou o caso do Chile, onde foi adotado um programa de apoio a pessoas infectadas disponibilizando moradias no caso de quem não tinha condições para ter um isolamento adequado.

O subdiretor da Opas, Jarbas Barbosa, falou sobre os esforços para a vacinação dos países, que deve priorizar trabalhadores de saúde, populações vulneráveis, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Barbosa reportou que a Opas está em contato com fabricantes e que há o debate no âmbito do mecanismo Covax Facility, da OMS, para assegurar doses aos países da região. As doses deverão começar a chegar em fevereiro.

1 milhão de mortes

Carissa Etienne lembrou que as Américas atingiram a marca de mais de 1 milhão de mortes em função da pandemia. Os Estados Unidos são responsáveis por quase metade, com mais de 426 mil óbitos, conforme mapa da Universidade Johns Hopkins. Já o Brasil é responsável por mais de 20% deste total, com quase 220 mil casos.

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