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Governo comprará mais 54 milhões de doses da CoronaVac

Contrato de aquisição da vacina deve ser assinado na terça-feira
29/01/2021 O Sul

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta sexta-feira (29) que o governo federal se manifestou sobre a compra do lote com 54 milhões de doses da CoronaVac e deve assinar o contrato de aquisição na terça-feira (2). O governador do Piauí, Wellington Dias, também confirmou a informação por meio de sua assessoria.

“Com relação à contratação adicional das 54 milhões de doses, alguns minutos atrás, eu recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Ministério da Saúde, avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana. É uma notícia que todos nós estamos aguardamos e esperamos que se concretize na próxima terça-feira”, disse o diretor do Butantan nesta sexta.

Na quinta-feira (28), o diretor do Butantan chegou a afirmar que, caso o governo não se manifestasse, o instituto negociaria diretamente com Estados e municípios. Na quarta (27), afirmou também que o lote poderia ser exportado para países que já manifestaram interesse na compra.

 

Dimas Covas, diretor do Butantan. (Foto: Reprodução)

Também na quinta-feira governador do Piauí, Wellington Dias, fez críticas sobre a possibilidade das vacinas não serem adquiridas.

“Não é razoável que o País fique sem vacina, tendo a possibilidade, via Butantã, de termos mais doses. Esperamos que o Ministério da Saúde entenda a necessidade de adquirir as 54 milhões de doses de vacinas para os estados cumprirem o Plano Nacional de Imunização”, escreveu Dias no Twitter. “Se isto não acontecer, irei comprar as vacinas para o Piauí. Não podemos banalizar esta doença séria que tem tirado a vida de brasileiros e brasileiras. Nós temos um objetivo que é imunizar todos os piauienses e vamos cumprir”, completou.

Entrega de mais 1,8 milhão de doses

Foi liberado nesta sexta um novo lote com 1,8 milhão de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Sciences, completando cronograma estabelecido com o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, que previa a entrega de 8,7 milhões de vacinas até 31 de janeiro, informou o governo paulista.

Do total liberado nesta sexta-feira, cerca de 410 mil doses foram destinadas ao Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde de São Paulo, seguindo critério de proporcionalidade e equidade do SUS (Sistema Único de Saúde).

Todas as doses deste novo lote destinado ao Ministério da Saúde foram envasadas, rotuladas e embaladas no Butantan a partir de matéria-prima enviada da China, e passaram por rigorosa inspeção de controle de qualidade.

Para o próximo dia 3 de fevereiro, quarta-feira, é esperada a entrega de uma nova remessa de 5.400 litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) vindos da fábrica da Sinovac para envase no Butantan, o que permitirá a produção de mais 8,6 milhões de doses da vacina, aproximadamente. Outros 5.600 litros estão em fase avançada de liberação.

Processo de envase

A fábrica, com área produtiva de 1.880 metros quadrados possui atualmente cerca de 370 profissionais, dos quais 120 foram contratados em janeiro para reforçar a produção da vacina contra o coronavírus. A capacidade de envase diário planejado para a vacina contra a Covid-19 é de até um milhão de doses.

O primeiro passo, a partir do recebimento da matéria-prima, é armazená-la em câmara fria e contêiner de aço inox. A partir disso, o contêiner é encaminhado para a sala de tanques para transferência do composto para a bolsa de agitação e, daí, para o tanque pulmão, onde ocorre o processo de envase.

Durante o processo de envase os frascos-ampola são lavados e esterilizados por meio de ar seco quente, passam automaticamente para a entrada da máquina envasadora e, por meio de esteiras automáticas, são posicionados nas agulhas que despejam o produto dentro dos frascos via bomba dosadora. Os frascos-ampola já com o produto são entregues pela esteira automática à Recravadora, para recebimento do selo de alumínio.

Uma terceira fase é a inspeção visual manual, rotulagem e checagem dos rótulos e, por fim, embalagem dos frascos-ampola. Por último, após o conteúdo envasado, são feitos testes de qualidade por amostragem, incluindo aspecto, pH, volume extraível, volume médio, teor de alumínio, teste de vedação, osmolalidade, identidade, conteúdo antigênico, toxicidade, esterilidade e endotoxina.

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