O prazo de Luan está terminando
Mais do que a direção e Renato fizeram e seguem fazendo por Luan, no Grêmio, é impossível. Nos piores momentos, ele foi protegido e defendido das críticas, em grande parte dos próprios torcedores.
Após retirá-lo do time, Renato gerenciou com todo o cuidado a sua volta, tratando de colocá-lo no segundo tempo, na maioria das vezes com o resultado encaminhado. No Gre-Nal, um clássico, buscou trazê-lo de volta pelo ambiente da torcida, na Arena.
Agora, essa surpreendente lesão muscular, mesmo sem acúmulo de partidas. Um fatalidade, claro, mas que retardará sua já demorada recuperação.
A última chance para Luan é a parada da Copa América. Se o ex-rei da América não emitir algum sinal de que voltará, o Grêmio tentará vendê-lo, até para se livrar do alto salário.
Se isso acontecer, não será fácil: além da óbvia desvalorização no mercado, decorrente de todo o processo, antes ele precisa aceitar sair de Porto Alegre.
Jogadores como Luan, ao mesmo tempo armadores clássicos e atacantes, capazes de atuar em todas as posições do meio para a frente, são cada vez mais raros na base. Os técnicos amam, pelo leque tático que abrem. Seria um pecado um carreira dessas terminar desse jeito.