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Brasil registra 1.288 mortes e mais 51.546 casos de coronavírus

Média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 1.065
13/02/2021 O Sul

O Brasil registrou nesta sexta-feira (12) 1.288 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 237.489 a quantidade de vítimas da pandemia no país. A informação é do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

Segundo o boletim, a média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 1.065. Já a taxa de letalidade está em 2,4% e a de mortalidade subiu para 113 pessoas a cada 100 mil habitantes.

O Estado de São Paulo é o mais afetado pela pandemia e contabiliza o maior número de óbitos em valores absolutos, com 55.971. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (31.283), Minas Gerais (16.595), Rio Grande do Sul (11.300), Ceará (10.741), Pernambuco (10.621) e Bahia (10.610).

Ainda de acordo com os dados, o Brasil registrou 51.546 novos casos confirmados de coronavírus, totalizando 9.765.455 os contaminados na crise sanitária. A média móvel dos últimos sete dias caiu para 45.470.

Também nesse ranking, São Paulo é o que mais tem casos registrados (1.901.574), seguido por Minas Gerais (798.711), Bahia (623.678) e Santa Catarina (608.544).

Já os vacinados contra o coronavírus chegaram a 4.907.677, cerca de 2,32% da população, conforme dados do portal https://coronavirusbra1.github.io/

Medicamento spray

O presidente Jair Bolsonaro informou que o Brasil deve participar da Fase 3 de testes do spray nasal EXO-CD24, contra o coronavírus, que está sendo desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Tel Aviv, em Israel. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que conversou nesta sexta-feira (12) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre o assunto.

Em seu site, o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) disponibiliza informações de diversas fontes sobre pesquisas pelo mundo em tecnologias relacionadas ao coronavírus, inclusive medicamentos. De acordo com a página, em publicação na última segunda-feira (8), os testes de Fase 1 com o EXO-CD24 já foram concluídos.

“O hospital anunciou que a substância EXO-CD24 foi administrada a 30 pacientes cujas condições eram moderadas ou piores, e todos os 30 se recuperaram – 29 deles em três a cinco dias. O medicamento combate a tempestade de citocinas, que se acredita ser responsável por muitas das mortes associadas à doença. Ele usa exossomos – pequenos sacos transportadores que transportam materiais entre as células – para entregar uma proteína chamada CD24 aos pulmões, que o grupo de estudo está pesquisando há décadas. Esta proteína ajuda a acalmar o sistema imunológico e conter a tempestade”, diz a publicação.

De acordo com o texto, o medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões. O Inpi destaca que, até o momento, não há vacina ou tratamento farmacológico aprovado para o coronavírus. As vacinas que estão sendo aplicadas em diversos países foram autorizadas apenas para uso emergencial e ainda estão sendo estudadas.

Assim como as vacinas, os estudos de medicamentos são divididos em várias etapas e, no Brasil, precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para acontecerem. Na lista dos ensaios clínicos autorizados pela Anvisa ainda não consta o spray EXO-CD24. Na Fase 3 de testes clínicos, o medicamento é administrado a uma grande quantidade de pessoas, normalmente milhares, para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança.

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