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RS volta a registrar 90% de ocupação nas UTIs após 48 dias; são quase 700 leitos a mais

Última vez que o estado atingiu 90% de lotação de leitos de terapia intensiva, em fevereiro, secretária da Saúde fez alerta de que estava se aproximava do 'pico do Everest".
14/04/2021 G1

O Rio Grande do Sul voltou a ter, nesta quarta-feira (14), uma taxa de 90% na ocupação de leitos de terapia intensiva. A última vez que o índice chegou a esta marca foi há 48 dias, entre 24 e 25 de fevereiro.

Apesar da gradual redução do número de leitos ocupados, principalmente a partir do início de abril, a taxa é influenciada pela forte ampliação da capacidade de atendimento. Entre o final fevereiro e agora, foram abertas 687 vagas de UTI, uma alta de 25%.

No dia 25/2, eram 2.710 leitos de UTI abertos no RS com 2.491 pacientes internados. Agora, são 3.397 vagas destinadas a pacientes em situação crítica, sendo que 3.056 delas estão ocupadas (veja o gráfico abaixo).

Ainda assim RS segue no nível mais alto de alerta no Plano de Contingência Hospitalar, com a autorização do uso de leitos adaptados para atender pacientes.

Naquela data, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, alertou para o risco de esgotamento dos leitos - o que viria a se confirmar no dia 2 de março -, dizendo que o RS se aproximava do "pico do Everest" (veja vídeo abaixo).

"Eu já estou enxergando o pico do Everest. Estamos aqui apavorados", afirmou na ocasião.

Dados gerais

Às 15h07 desta quarta, o estado somava 3.056 pessoas internadas em leitos críticos, sendo 2.137 com Covid, 106 com suspeita da doença e 813 com outras enfermidades. São 341 vagas livres em todo o RS.

Nos hospitais que atendem pelo Sistema único de Saúde (SUS), a taxa de ocupação é de 85%, com 2.098 pacientes em 2.457 leitos. Na rede privada, são 958 pessoas em 940 vagas, o equivalente a 102% da capacidade operacional.

A taxa de uso de respirador na UTI adulto é de 65%. Isso significa que 2.198 pessoas estão intubadas.

Fora a terapia intensiva, há 3.220 pacientes com coronavírus ocupando 40% dos pouco mais de 8 mil leitos clínicos destinados ao tratamento da doença.

Cidades e regiões

O painel da Secretaria Estadual da Saúde (SES) monitora, de hora em hora, a ocupação em 300 hospitais do Rio Grande do Sul. A pasta controla a situação nas 497 cidades do estado, dividas em 21 regiões.

No município de Porto Alegre, a SES observa a ocupação de 21 hospitais. Segundo o governo do estado, a lotação nas unidades é de 95%, com 1.053 pacientes internados em 1.103 leitos.

Na rede pública da Capital, a taxa é de 92%. Já nas instituições privadas, o íncide é de 100%.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por sua vez, controla a fila de espera por atendimento em UTIs de 18 hospitais. Segundo a prefeitura de Porto Alegre, 93 pessoas aguardavam transferência para terapia intensiva, sendo 66 com Covid e 27 com outras doenças.

No painel da SES, 20 hospitais não haviam atualizado os dados até o meio da tarde. No painel da SMS, apenas uma instituição estava com as informações defasadas.

Das 21 regiões do estado, apenas a de Uruguaiana (115%) operava acima da capacidade de atendimento às 15h07.

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