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Com 2.595 novas mortes por coronavírus, Brasil tem a sexta-feira menos mortal das últimas sete semanas

O número de pessoas recuperadas totalizou 13.194.538.
01/05/2021 O Sul

O Brasil registrou nesta sexta-feira (30) mais 2.595 mortes e 68.333 casos de covid-19 no último período de 24 horas, elevando os números totais de óbitos e contágios para 403.781 e 14.659.011, respectivamente. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O número representa a sexta-feira com menos mortes desde o dia 12 de março, quando 2.216 pessoas foram à óbito por conta do coronavírus. Desde então, o País vem sofrendo com números altos de óbitos também às sextas-feiras: 2.815 no dia 19; 3.650 no dia 26; 2.922 no dia 2 de abril; 3.693 no dia 9; 3.305 no dia 16 e 2.914 na sexta-feira passada (23).

O balanço desta sexta-feira foi elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde. Os dados do Ceará, contudo, não foram acrescidos ao quadro das últimas 24 horas.

O número de pessoas recuperadas totalizou 13.194.538. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.060.692.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.

Nos Estados, São Paulo segue liderando o ranking das unidades federativas com mais mortes pela covid-19 com 96.191 vidas perdidas para a doença. Na sequência está o Rio de Janeiro (44.406), Minas Gerais (33.699), Rio Grande do Sul (24.951) e Paraná (22.397). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.508), Acre (1.529), Amapá (1.543), Tocantins (2.546) e Alagoas (4.220).

Vacinação – Até o início da noite desta sexta-feira haviam sido distribuídas 63,2 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 42,4 milhões de doses, sendo 28,9 milhões da 1ª dose e 13,4 milhões da 2ª dose. Neste fim-de-semana estão sendo disponibilizadas 10,9 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19.

InfoGripe

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta (30) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que todos os 27 estados da federação  apresentam tendência de queda para a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Apesar deste quadro, todas as regiões do País encontram-se na zona de risco e com ocorrências de casos muito altas.

A análise, que tem como base os registros do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), é referente ao período de 18 a 24 de abril. Cerca de 90% dos casos positivos de SRAG foram associados à covid-19.

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, informa que no momento em que o país ultrapassa 400 mil mortes pela covid-19, esses sinais reforçam a importância da cautela em relação às medidas de flexibilização, enquanto a tendência de queda da covid-19 não for mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos.

Gomes alerta que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionados às síndromes respiratórias e covid-19”, avaliou.

Estados – Entre os Estados que indicam interrupção no processo de queda estão Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, embora em valores muito elevados. Já  outros Estados apresentam indícios de redução no ritmo de queda, como Bahia, Ceará, Paraná, Santa Catarina e Tocantins. Apesar da tendência de queda,  vários estados ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos de síndrome respiratória aguda grave observados ao longo de 2020, como é o caso de Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. Já  Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, e Rondônia, entraram em processo de estabilização da doença.

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