Brasil tem nova disparada no número de casos da covid; 85.536 infectados e 2.211 óbitos
O Brasil registrou 2.211 mortes e 85.536 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 432.628 as vítimas fatais e para 15.519.525 os contágios contabilizados desde o início da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta sexta-feira (14).
Os dados representam um aumento nos números de óbitos e contágios contabilizados na última sexta-feira (7), quando foram 2.165 vidas perdidas e 78.886 novos diagnósticos.
No entanto, a média móvel de morte dos últimos sete dias continua caindo e está 1.931, enquanto a de contágios voltou a subir e agora é 62.439.
O consórcio de imprensa levantou junto às secretarias estaduais de Saúde, 2.189 mortes e 84.486 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 432.785 mortes e 15.521.313 infecções pelo novo coronavírus.
O Estado de São Paulo é ainda o líder em casos e mortes em todo o País quando considerados os números absolutos: são 3.069.804 e 103.493, respectivamente.
A maior taxa de letalidade, porém, continua com o Rio de Janeiro, com 5,9%, mais do que o dobro da média nacional, que é de 2,8%. Na sequência aparecem Pernambuco (3,5%), Amazonas (3,4%) e São Paulo (3,4%).
Entre os Estados que mais contabilizam mortes nos números totais, após o paulista, estão Rio de Janeiro (47.699), Minas Gerais (37.005), Rio Grande do Sul (26.550) e Paraná (24.330).
Já no ranking de territórios com mais casos, depois de São Paulo aparecem Minas Gerais (1.451.836), Rio Grande do Sul (1.026.998), Paraná (1.012.015) e Bahia (948.753).
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo País no ranking mundial em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos (585.073), e a terceira nação com maior quantidade de casos, atrás dos EUA e Índia.
Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta sexta-feira (14) a entrega de mais 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O número supera em 600 mil o inicialmente previsto. É a terceira semana que a instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde repassa ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) mais doses do que o estimado. Isso havia ocorrido em 23 de abril, quando foi entregue 500 mil doses extras, e em 30 de abril, quando o incremento foi de 900 mil doses.
“O aumento do quantitativo nesta semana foi possível por conta da antecipação de lotes previstos para serem liberados na próxima semana. As entregas ocorrem em duas remessas: uma, com 217 mil doses, para o estado do Rio de Janeiro; e outra, com o restante do quantitativo, para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde, de onde sairão as doses para os demais estados, até o final do dia”, diz em nota a Fiocruz.
A vacina produzida pela instituição é a Covishield, que já possui registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está sendo usado no controle da pandemia seguindo os critérios do PNI. Ela foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca, que firmaram com a Fiocruz, no ano passado, um acordo para transferência de tecnologia.
Com a nova entrega, a instituição chega à marca de 34,9 milhões doses disponibilizadas ao PNI. Os primeiros lotes da vacina que chegaram ao país em janeiro foram importados da Índia. A fabricação em larga escala no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) teve início em março.