Polícia


Facção Bala na Cara é alvo de operação em Canoas e Porto Alegre

Objetivo da ação é atingir setor patrimonial da organização criminosa
06/06/2019 Correio do Povo

A Polícia Civil deflagrou ao amanhecer desta quinta-feira a operação Cartel cujo alvo é combater os sequestros, roubos a banco, joalherias e veículos cometidos pela facção Bala na Cara. Na ação, coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Canoas, sob comando do delegado Thiago Lacerda, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão e de outros sete mandados de prisão preventiva em Porto Alegre e Canoas.

Na Capital, os agentes concentram-se no bairro Mário Quintana, um dos redutos da organização criminosa. Houve sete detenções até o momento. Uma das ordens judiciais é contra o líder dos Bala na Cara, vulgo Minhoca, que encontra-se recolhido na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso, após a realização da operação Pulso Firme em março de 2017. “O foco é desarticular e atingir o braço de crimes patrimoniais da facção”, resumiu o delegado Thiago Lacerda.

O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mário Souza, lembrou que 19 criminosos foram investigados. A operação começou em 2016 em torno do responsável pela tropa de choque e gerente geral da facção, vulgo Bozo. Homem de confiança de Minhoca, Bozo acabaria sendo morto com dois cúmplices em confronto com policiais civis catarinenses após assalto ao Banco do Brasil de São João Batista (SC) em 11 de fevereiro de 2017. No tiroteio, um delegado e um agente ficaram feridos. Houve apreensão de farto armamento na ocasião.

No período, a organização criminosa praticou uma série de crimes, como dois ataques a banco, 30 roubos de veículos e assaltos a residências e joalherias tanto no Rio Grande do Sul como em Santa Catarina. De acordo com o delegado Mário Souza, outra vertente de atuação da facção principalmente em Porto Alegre e Região Metropolitana são os roubos de veículos que depois passam por clonagem e emprego nos assaltos a bancos e joalherias. O titular da 2ªDPRM avaliou que a operação Cartel atinge “o topo da hierarquia” do grupo criminoso. 

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