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Rio Grande do Sul pode ter aplicado doses de Astrazeneca vencidas em 877 pessoas

A SES não informou quais municípios teriam recebidos estes lotes
06/07/2021 O Sul

Após realizar, no final de semana, “uma rigorosa conferência em três lotes da vacina Astrazeneca que teriam sido administrados após o vencimento no Rio Grande do Sul”, a SES (Secretaria da Saúde) informou na noite desta segunda-feira (5) que produziu um relatório informando 877 registros de vacinas aplicadas após a data de validade no Estado, o que representa 0,27% do total de vacinas distribuídas nos três lotes (313.630 doses).

O documento, que traz o nome de todos os vacinados, para facilitar a busca, foi encaminhado nesta segunda-feira (5) às 18 CRS (Coordenadorias Regionais de Saúde), que repassarão os dados aos 75 municípios onde houve localização dos registros. O Cosems (Conselho das Secretarias Municipais da Saúde) também recebeu o relatório, visando agilizar a verificação in loco.

Os lotes que teriam sido administrados após o vencimento recebidos pelo Estado são os seguintes: 4120Z005, com validade de 14 de abril e distribuído em 25 de janeiro, CTMAV520, com validade de 31 de maio e distribuído em 26 de março, e 4120Z026, com validade de 22 de junho e distribuído em 25 de fevereiro. Todos os lotes distribuídos aos municípios tinham, portanto, prazo de validade superior a dois meses.

A SES não informou quais municípios teriam recebidos estes lotes.

Se na verificação se observar algum caso em que a vacina foi aplicada fora do prazo de validade, a orientação do Ministério da Saúde é que o vacinado receba nova dose, no prazo mínimo de 30 dias após a aplicação da dose vencida. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), receber uma vacina vencida pode diminuir o efeito protetor, mas o fato não acarreta em risco de evento adverso.

Caso alguém identifique que pode ter recebido vacina vencida, também pode procurar o posto de saúde para se revacinar, conforme a SES.

“Em muitos casos, o município nem precisará fazer contato com o vacinado, porque claramente é uma falha no registro. Identificamos, por exemplo, o número do lote duplicado na primeira e segunda doses. Estamos orientando os municípios a retificarem no sistema quando observarem equívocos de registro”, explica a chefe da Divisão de Epidemiologia do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri.

Para a secretária adjunta da SES, Ana Costa, a maior parte dos casos deve realmente se configurar como falha no registro. “Muitos municípios já nos deram retorno de sua verificação e concluíram por equívocos de registro no sistema. Agora, com a lista dos 877 nomes, os municípios devem fazer buscas aos vacinados e verificar os casos um a um”, afirma.

A SES tem uma logística de distribuição que garante a entrega das vacinas às 18 regionais de saúde em 24 horas e, aos municípios, em até 36 horas, segundo o governo do Estado. Em cada remessa de vacinas, são enviadas notas fiscais onde constam informações do laboratório, lote e data de validade do imunizante.

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