Homem assume a paternidade da filha da amiga para menina não crescer sem pai
Infelizmente, são muitas as crianças no mundo que crescem sem a presença de um pai, elas são criadas pelas mães, avós, tias, irmãs, irmãos, primos, amigos da família, mas nunca chegam a conhecer o que realmente é ter o amor e a atenção de um pai, e isso faz uma grande diferença na construção do seu emocional e na sua maneira de se relacionar com o mundo.
Por outro lado, existem as crianças que não têm o pai biológico por perto, mas há outra presença masculina muito presente em sua vida, que lhes fornecem tudo aquilo que elas precisam receber. Essas figurinhas podem ser avôs, tios, padrastos, irmãos, etc., que lhes dão amor, educação, confiança e estabilidade, e as ajudam os pequenos a crescerem felizes.
A história que contamos hoje é de uma criança que foi negada pelo pai biológico, mas ganhou um pai postiço muito especial e amoroso, que faz de tudo para que a menina cresça tendo muito amor e presença paternos.
Ana Flor, uma menina de dois anos, é filha da Brunna. O pai da criança nunca foi presente em sua vida, e isso causou algumas feridas emocionais em seu coração, mas ela encontrou outra pessoa para preencher esse lugar: um amigo de sua mãe.
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Brunna tem uma grande amiga, Amanda, que é noiva do Raphael, o jovem apaixonado por crianças, que ganhou o título de pai da filha da amiga de sua noiva.
“Eu frequentava bastante a casa da Brunna porque ela é muito amiga da Amanda, e brincava muito com a Ana Flor, porque sou apaixonado por criança, até que um dia ela me chamou de pai no meio da sala. Ela me escolheu como seu pai”, disse o rapaz ao site Razões para Acreditar.
Esse momento aconteceu quando Ana Flor tinha apenas um ano e dois meses, e foi realmente emocionante para todos que estavam presentes.
“Foi um misto de responsabilidade e de realização de um sonho, porque eu sempre quis ser pai e sempre disse que gostaria que ter primeiro uma filha. No começo, tive aquele espanto, aquele medo, mas no outro dia eu já estava maluco para vê-la de novo”, conta Raphael.
Devido à proximidade e o afeto que sentia pela menina, ele resolveu assumir a sua paternidade, então conversou com a namorada Amanda e com Brunna, e ambas concordaram com a sua decisão: “O meu pai sempre foi presente fisicamente, mas não me dava atenção, eu tive um abandono afetivo. Crescer sem pai, por mais que a mãe seja a melhor mulher do mundo, é muito ruim, e eu não quero que ninguém passe por isso, então pude transformar a vida de uma criança”, disse.
E a paternidade de Raphael não é apenas no papel, ele faz questão de se manter presente na vida de Ana Flor mesmo com os seus compromissos do dia a dia. Durante a semana, ele trabalha de dia e estuda à noite, portanto, conversa com a filha por meio de chamadas de vídeo. Aos finais de semana, saem juntos e se divertem bastante.
Ano que vem, a menina entrará na escola e Raphael arcará com uma parte das despesas. Todos ao seu redor aceitaram a sua decisão e o parabenizaram pela iniciativa, especialmente a noiva Amanda.
Há alguns dias, Raphael fez uma publicação em suas redes sociais contando um pouco mais sobre a sua situação.
Eu estava cansado de tanta gente me perguntando por que eu fiz isso, então decidi explicar, de uma vez, na rede social, mas a repercussão foi muito grande de comentários negativos e principalmente positivos. Muita gente insinuou que eu era o pai biológico da Ana Flor, mas quando cheguei à vida dessa família, a Ana Flor já tinha nascido.
“Acho que vai ser muito bom ela crescer sabendo que tem um pai, que ela tem uma figura de pai presente, que vai ajudá-la em tudo o que ela precisar, que vai a esses eventos de colégio, que não vai deixá-la desamparada. Eu pensei muito pouco em mim e somente nela. Na minha vida, só aumentaram gastos, preocupação, mas aumentou o amor. Você receber o amor de uma criança completamente inocente, você se sentir importante na vida de uma criança, que é a coisa mais pura que existe no mundo, não tem preço. Que isso possa servir de exemplo para que os pais biológicos cuidem dos seus filhos e que as pessoas adotem, porque tem muita criança precisando de amor e carinho no mundo”, finalizou Raphael.
Que grande atitude! Uma grande prova de que famílias de verdade não são feitas de laços de sangue, mas de muito amor, presença e responsabilidade. Parabéns ao Raphael pela atitude e muitas felicidades à nova família!