Endividamento do Hospital Nossa Senhora Aparecida chega a R$ 50 milhões
Durante entrevista na Rádio Cidade na manhã de terça-feira (29) o novo Presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida, Márcio Silva disse que o HNSA de Camaquã possui uma dívida de R$ 50 milhões. De acordo com o Presidente, o Hospital soma atualmente entre R$ 20 e R$ 25 milhões de dívidas com INSS, cerca de R$ 5 milhões de débitos de energia elétrica e mais de R$ R$ 4 milhões de débito com a CORSAN. O Hospital não recolhe FGTS desde 2010, afirmou o Presidente da FUNBECA órgão mantenedor do Hospital de Camaquã.
Márcio comentou diversos temas, dentre eles os novos serviços que serão implantados , destacando o tratamento oncológico , para pacientes com câncer. O novo serviço deverá estar em funcionamento em 24 meses. O hospital terá que passar por certas adequações técnicas e estruturais, aumentando o seu espaço físico com a construção de um novo pavilhão ou segundo pavimento. Após a implantação do serviço de tratamento oncológico, deverá ser instalado um moderno centro de tratamento cardiológico.
Um dos próximos desafios da nova diretoria é equacionar a divida milionária, que vem aumentando cerca de R$ 1, 5 milhão ao mês. O dirigente salientou que o endividamento vem acumulando desde antigas gestões. “O Hospital pretende reduzir despesas e aumentar receita” disse Márcio Silva. O HNSA dispõe de uma gama de serviços que a comunidade desconhece. Uma campanha institucional será realizada divulgando os serviços que estão ao alcance de todos. A direção do Grupo Cidade de Camaquã disponibilizou gratuitamente 90 dias de mídia intensa em todos os seus veículos de comunicação, incluindo Rádio Cidade , TV Cidade e Portal Diário da Cidade para divulgação de serviços que a instituição de saúde oferta a população como exames clínicos e laboratoriais, dentre outros.
Durante o programa Cidade Aberta, os comentaristas Gilberto Wiatrowski, Dilney isquerdo, Jucelino Gomes e ouvintes sugeriram a criação do “Cartão Amigo do Hospital Aparecida”, onde a população de Camaquã e municípios da região poderá contribuir mensalmente com valores entre R$ 10,00 e 20,00.
Márcio comentou a mobilização da nova diretoria para transformar a UTI COVID em UTI Permanente, criação de um sistema exclusivo de ar-condicionado para leitos clínicos de pacientes com COVID 19 e UTI para que o ar que circula nestes setores não venha a contaminar pacientes de outros blocos. Referente as duas usinas de oxigênio existente na instituição, o dirigente afirmou que as mesmas estão em operação constante, porém o HNSA ainda não é auto suficiente na produção de Oxigênio, necessitando complementar o produto mensalmente.