Agricultura


Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco debate safra 2021/2022

No Rio Grande do Sul, já foram comercializados 57% de tabaco Virgínia, 98% de tabaco Burley e 75% de tabaco comum
05/05/2022 Foto: Fernando Dias/Seapdr / Fonte: Seapdr

Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco reuniram-se nesta quarta-feira (4/5) virtualmente para debater, entre outros assuntos, a safra 2021/2022, que está em fase de comercialização. Os números foram apresentados pelo presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner. Ele disse que, no Rio Grande do Sul, já foram comercializados 57% de tabaco Virgínia, 98% de tabaco Burley e 75% de tabaco comum.

O coordenador da Câmara, Romeu Schneider, por sua vez, relatou sobre a reunião da Câmara Setorial Nacional do Tabaco, realizada no final de abril, que enfocou a consulta pública sobre dispositivos eletrônicos. “Na verdade, é uma tomada pública dentro de um departamento da Anvisa sobre dispositivos eletrônicos de fumar. Foi estabelecido um prazo de 30 dias, que começou dia 11 de abril, para que técnicos pudessem dar contribuições sobre a aprovação ou não desses dispositivos”, explicou.

Como trata-se de tema que pode impactar a cadeia produtiva como um todo, por unanimidade, a plenária decidiu encaminhar pedido para a Anvisa estender o prazo para análise e contribuições. Neste sentido, será elaborado um documento solicitando à Agência a prorrogação do prazo de 11 de maio para 11 de julho. “Porque é uma questão bastante técnica e é preciso juntar muitas informações para poder formalizar um posicionamento detalhado sobre esse assunto para a Anvisa poder se posicionar e quem sabe tomar uma decisão mais adequada para essa situação”, acredita Schneider.

Outro assunto abordado durante a reunião foi a Instrução Normativa da criação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), publicada em dezembro de 2021. O diretor do Departamento de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural da Secretaria, Paulo Lipp, explicou que a denominação que constava antes era de 1996, como da Cadeia Produtiva do Fumo. “E, para se igualar à Câmara de nível nacional, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi preciso mudar a nomenclatura”.

 

Irrigação no tabaco

Paulo Lipp ainda abordou a questão da irrigação do tabaco no Rio Grande do Sul. Ele disse que é importante ampliar a área irrigada, que está em apenas 2% do total cultivado. “Segundo dados do Ibge, existem apenas 2.446 hectares de tabaco irrigados no Estado. Os municípios com maiores áreas de irrigação são Barão do Triunfo, Canguçu, São Lourenço do Sul, Cristal, Pelotas, Arroio do Padre, Mariana Pimentel, Restinga Seca, Dona Francisca e Ivorá”.

Os presentes concordaram em ser necessário uma integração das prefeituras, Estado e União em campanhas de incentivo à irrigação na cultura do tabaco, para melhorar a qualidade e a produtividade da cultura, com a sugestão de ser realizado um dia de campo sobre tabaco irrigado até o final deste ano.

 


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