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Governo gaúcho confirma mais uma morte por dengue no Estado; total chega a 27

A última morte foi registrada em um residente de Nova Candelária, cidade da região Noroeste do Estado
14/05/2022 O Sul

A SES (Secretaria da Saúde) confirmou nesta sexta-feira (13) a ocorrência de mais 11 óbitos por dengue no Estado neste ano. O total, com esses, chega a 27 mortes pela doença. Mais de 21 mil casos ocorridos dentro do RS (chamados de autóctones) já foram confirmados. Esses são os maiores números de casos e óbitos já registrados no Rio Grande do Sul em um ano.


Entre as cidades onde aconteceram esses últimos 11 óbitos, cinco delas tiveram a primeira morte pela dengue no ano: Erechim, Estância Velha, Nova Hartz, Novo Machado e Porto Alegre. Os demais foram em municípios que já haviam tido alguma ocorrência em 2022: Cachoeira do Sul, Horizontina, Igrejinha (três novos óbitos) e Novo Hamburgo.


A última morte foi registrada em um residente de Nova Candelária, cidade da região Noroeste.


 Cidades e número de óbitos por dengue no RS em 2022


Boa Vista do Buricá: 1

Cachoeira do Sul: 2

Chapada: 1

Cristal do Sul: 1

Dois Irmãos: 1

Erechim: 1

Estância Velha: 1

Horizontina: 3

Igrejinha: 4

Jaboticaba: 2

Lajeado: 1

Nova Candelária: 1

Nova Hartz: 1

Novo Hamburgo: 3

Novo Machado: 1

Porto Alegre: 1

Rondinha: 1

Sapucaia do Sul: 1


Entre o perfil dos óbitos, a maioria foi em idosos. Das 26 mortes confirmadas, 19 foram em pessoas com 70 anos ou mais. As faixas dos 50 aos 59 anos, 40 aos 49 e 30 aos 39 anos tiveram dois óbitos cada, além de um registro na faixa dos 10 aos 14 anos.


A Secretaria da Saúde decretou no último mês alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.


Sobre a dengue


Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.


Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.


Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.


Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.



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