Ter a companhia, o carinho e a lealdade de um cão é um verdadeiro privilégio, não é mesmo? No entanto, até o cão mais fofo tem os seus momentos de latidos que podem se tornar desagradáveis e trazer problemas de convívio com vizinho e visitas. E é quando a situação sai do controle que os donos se perguntam: como fazer o cachorro parar de latir? É por isso que separamos algumas dicas para que você não tenha problemas com esse comportamento do pet.

Por que os cachorros latem?

O latido é a expressão mais natural do animal para interagir com seu dono, com outras pessoas, animais e reagir ao ambiente. Ou seja, é inevitável, seu cachorro vai latir! Para quem é apaixonado por cães, conviver com latidos é a coisa mais normal e até prazerosa; o que precisamos entender melhor é como identificar quando essa manifestação foge da normalidade e é sinal de algo que o dono talvez não esteja percebendo.

O latido pode ter muitos significados diferentes e, conforme os tutores acompanham o desenvolvimento do seu cão, são capazes de entender perfeitamente o que seu amigo de quatro patas quer expressar. Entre os significados mais comuns, podemos destacar:

FELICIDADE: essa praticamente não requer explicação; é a reação mais fácil de entender, acompanhada do bom e velho rabo abanado.

PROTEÇÃO: faz parte do instinto o cuidado do território e do tutor, portanto, o latido tem a função de afastar o “invasor”.

ALARME: parece a mesma coisa, mas não é. Quando o cachorro, fiel protetor, precisa que seu dono esteja atento a alguma situação, ele late para avisar.

MEDO: quando o cachorro se sente ameaçado, os latidos têm a função de chamar a atenção para um pedido de ajuda.

TÉDIO E SOLIDÃO: sim, quando os cães sentem que não estão recebendo a devida atenção ou estão sem ter o que fazer, vão latir para buscar companhia e socializar.

Dicas para diminuir os latidos

Uma vez que você passa a conhecer os possíveis significados dos latidos, é mais fácil identificar e evitar as situações que servem de gatilho para esse comportamento. Como falamos no começo do artigo, o latido serve como forma de interação com o mundo, portanto, sempre existirão fatores externos que serão difíceis de controlar, mas que podem ser amenizados.

A importância de um ambiente tranquilo: se o seu cãozinho fica irritado com facilidade em circunstâncias mais agitadas, considere a possibilidade de proporcionar um espaço confortável onde ele possa descansar de maneira reservada, com seus brinquedos preferidos, água e comida. Principalmente em finais de ano, com a queima de fogos de artifício, esses espaços se fazem muito necessários.

Evite gritar com o cachorro: por incrível que pareça, o grito tem um efeito contrário na psicologia canina. Quando um tutor grita por causa dos latidos, o pet fica mais estimulado e entende que o barulho é permitido. Se você demonstrar com voz calma e firme que a situação está sob controle, o cão entenderá que pode relaxar, pois há outro no comando.

Atue diretamente nas causas do latido: o próximo passo é colocar o que estiver em seu alcance para evitar as situações que provocam essa manifestação do pet. Se o cão late quando está entediado ou com fome, por exemplo, deixe à disposição os seus brinquedos preferidos e crie uma rotina de alimentação. Se ele é sensível a ruídos ou tem medo de algo, ofereça um ambiente mais calmo e livre do que possa causar o estresse.

Imponha limites e saiba recompensar: seguindo o mesmo princípio de usar um tom de voz um pouco mais firme, vá treinando o cão a entender até quando é aceitável a persistência do latido e, quando ele obedecer ao seu comando, ofereça uma recompensa, como bifinhos ou biscoitos.