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Borboleta-monarca entra na lista de espécies ameaçadas de extinção

As espécies restantes de esturjão também entraram na lista
21/07/2022 Portal ClicR

A borboleta-monarca migratória, que há milênios transformou as florestas norte-americanas em caleidoscópios de cores em uma das migrações em massa mais espetaculares da natureza, está ameaçada de extinção, disseram conservacionistas internacionais nesta quarta-feira (20).


Todo outono, monarcas migratórios voam milhares de quilômetros de locais de reprodução no leste dos Estados Unidos e no Canadá para passar o inverno amontoados em árvores no México e na Califórnia.


Numeração na casa dos milhões na década de 1990, a população da borboleta diminuiu em mais de 85%, estimam os cientistas.


Na quarta-feira, foi colocado na categoria em perigo da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).


“O que está acontecendo com os monarcas é como uma morte por mil cortes”, disse Karen Oberhauser, diretora do Arboreto da Universidade de Wisconsin-Madison.


A extração de madeira destruiu grande parte das áreas de inverno dos insetos, pesticidas agrícolas dizimaram as plantas de serralha das quais suas larvas se alimentam e temperaturas extremas devido às mudanças climáticas estão fazendo com que elas comecem a migrar muito cedo, antes que a serralha restante esteja disponível.


Ao todo, diz a IUCN, mais de 41 mil espécies estão agora em risco de extinção no que os cientistas chamam de sexto evento de extinção em massa do planeta — e o primeiro causado por humanos.


“A atualização da Lista Vermelha de hoje destaca a fragilidade das maravilhas da natureza”, disse o diretor-geral da IUCN, Bruno Oberle.


Luzes de esperança


Juntando-se ao monarca migratório na lista de quarta-feira estavam todas as espécies restantes de esturjão — grandes peixes pré-históricos encontrados na Eurásia e na América do Norte — após séculos de pesca excessiva por sua carne e caviar.


Das 26 espécies de esturjão, 17 são agora consideradas criticamente ameaçadas, disse a IUCN.


“Há algo a ser dito sobre a humanidade, quando uma espécie que sobreviveu aos dinossauros é levada à beira da extinção pelos humanos”, disse Beate Striebel-Greiter, líder da iniciativa global do esturjão do World Wildlife Fund.


Contudo, a atualização da Lista Vermelha também forneceu vislumbres de esperança. O número de tigres aumentou 40% desde a última avaliação em 2015, devido a melhorias no monitoramento, com até 5.578 na natureza. No entanto, alguns biólogos de grandes felinos questionaram a forma como os números são contados, dizendo que esse crescimento é enganoso.



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