Polícia


Mulher é presa acusada de participar da morte de taxista em Camaquã

Em razão desses novos elementos, foi solicitada a revogação da prisão temporária da até então suspeita é representada pela prisão temporária dessa nova investigada
02/09/2022 Portal ClicR

A Polícia Civil (PC) encontrou novos elementos a respeito da morte do taxista Werno Peglow, de 66 anos, assassinado no dia 22 de junho em Camaquã, na Região Sul do Rio Grande do Sul.

Inicialmente, o caso era tratado como homicídio, contudo, novos fatos apurados pela investigação apontam para a possibilidade de latrocínio. A polícia informou que a linha de investigação que apontava para o crime de homicídio ganhou novos contornos após a prisão do casal suspeito realizada no dia 15 de agosto. 

Embora uma mulher tenha confessado envolvimento no assassinato, a Delegacia de Polícia de Camaquã encontrou inconsistências no seu depoimento e prosseguiu investigando. 

As diligências realizadas demonstraram que a mulher possuía um álibi, confirmando que, na data do crime, a até então suspeita estava trabalhando.

Além disso, surgiram novas testemunhas e a Polícia Civil conseguiu descobrir a identificação da verdadeira envolvida no crime, a qual era a atual companheira do indivíduo que já se encontrava preso pela participação no crime. Agora, os dois são os principais suspeitos da morte de Peglow.

Em razão desses novos elementos, foi solicitada a revogação da prisão temporária da até então suspeita é representada pela prisão temporária dessa nova investigada.

O Poder Judiciário acolheu a nova tese e deferiu a prisão, a qual foi realizada pela Delegacia de Polícia de Camaquã no dia 25 de agosto, na cidade de Porto Alegre.

Com base no depoimento dessa nova suspeita, a PC descobriu que, na verdade, o crime praticado foi roubo seguido de morte (latrocínio), circunstância essa que, se acatada pela Promotoria e pelo Poder Judiciário, tira a competência do tribunal do júri para o julgamento do casal.

De acordo com o que foi apurado, o objeto utilizado para praticar o crime teria sido uma faca.

O Inquérito Policial foi concluído e o caso tramita agora no Poder Judiciário.

O crime

Por volta das 15h30 do último dia 22 de junho, populares acionaram a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros e informaram a localização de um veículo em chamas. Ao atenderem a ocorrência, os agentes encontraram o carro incendiado. No interior do automóvel, havia um corpo carbonizado.

O veículo foi localizado próximo a sede da Associação Dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD), cerca de 2 km da BR-116, em uma estrada que liga o Banhado do Colégio (interior de Camaquã) à Zona Urbana da cidade.

O incêndio foi ocasionado por dois galões de gasolina que estavam sob posse dos autores do crime.

No final da tarde do dia do crime, a polícia confirmou que o automóvel pertencia ao taxista. Ele era conhecido pela comunidade por trabalhar há anos no “ponto da Lebes”, localizado no cruzamento da Av. Presidente Vargas com a rua General Zeca Netto, no Centro de Camaquã.

Um mês após o ocorrido, um exame realizado pelo Instituto Médico Legal constatou que o corpo encontrado no táxi era de Werno Peglow.

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