Agricultura


Agricultores de Camaquã podem ser proibidos de cultivar arroz e soja e de criar gado

Prefeito em exercício, Vinícios Araújo (MDB) informou que mais de 500 agricultores podem ser proibidos de produzir arroz e soja e de criar gado pela existência de sítios arqueológicos na região
13/09/2022 Clic Camaquã

Mais de 500 agricultores de Camauquã podem ser proibidos de cultivar arroz e soja e de criar gado na região da várzea. A informação foi trazida pelo prefeito de Camaquã em exercício, Vinícios Araújo, em entrevista exclusiva a uma Rádio Regional.

De acordo com Araújo, a possibilidade se dá por uma decisão do Ministerio Público Federal (MPF) em relação à demarcação de sítios arqueológicos na região, impossibilitando a renovação de licenças em quase 700 propriedades de Camaquã.

A possibilidade foi comunicada em reunião no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde também participaram o secretário do Meio Ambiente, Endrigo Cunha Ribeiro, o biólogo Silvano Gross e o Engº Agrônomo Éverton Fonseca, representando a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD).

Vinícios destacou que a cidade de Camaquã possui 65 mil hectares da BR-116 “para baixo”, em direção à Pacheca, tendo 35 mil hectares de área produtiva para arroz, soja ou criação de gado. Nesta área, estão localizadas 688 propriedades, de 508 proprietários diferentes.

“O IPHAN disse que estes produtores estão impossibilitados de renovar suas licenças. E se não podem renovar essa licença, eles não poderão plantar. […] Nessa região, temos sítios arqueológicos. Alguns morretes que já foram demarcados, a grande maioria. Parece que tem alguns que não estão demarcadas e esses sítios ficam em locais que tinham construções de índios em tempos antigos”

De acordo com o prefeito, o MPF emitiu um documento para o IPHAN, destinado também à Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM/RS) que as licenças só poderão ser renovadas quando o problema for solucionado. A mesma decisão também abrange os demais municípios que costeiam a Lagoa dos Patos.

Ainda conforme Araújo, durante a reunião, a Prefeitura, através da Secretaria do Meio Ambiente, junto com a AUD, se colocou a disposição para destinar técnicos que auxiliem nos trabalhos, agilizando o processo.

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