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Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirma que o futuro governo terá compromisso com a responsabilidade fiscal

Alckmin (E) coordena a transição do governo Bolsonaro para a gestão de Lula (D)
18/11/2022 O Sul

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o futuro governo terá compromisso com a responsabilidade fiscal, o que inclui fazer uma revisão em todos os gastos previstos atualmente pelo Executivo federal.

Como exemplos de possíveis cortes de gastos, Alckmin defendeu que o governo reveja contratos e aprove, no Congresso, a reforma tributária que já está em tramitação. “É uma reforma que pode fazer o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, tem efeito na produtividade, na competitividade, simplifica, reduz custos, evita guerra fiscal”, disse o ex-governador de São Paulo em entrevista exibida pela GloboNews na noite de quinta-feira (17).

Alckmin também afirmou que a PEC da Transição, cujo rascunho foi apresentado ao Congresso na quarta-feira (16), é uma medida de emergência. Ele disse que o novo governo vai propor, ao longo do mandato, mecanismos para manter as contas equilibradas.

“É preciso discutir e ter uma regra fiscal que deve levar em consideração os gastos do governo, a curva da dívida, o resultado primário, uma combinação de tudo isso. Agora, não dá pra fazer em 30 dias, sem nem tomar posse. Então, o que se está fazendo com essa PEC, ela simplesmente exclui o Bolsa Família [do teto], é isso”, declarou o vice eleito.

Alckmin disse que não vê motivos para as oscilações de mercado geradas, segundo analistas, pela falta de anúncios claros do novo governo na área da responsabilidade fiscal. “Não há nenhuma razão para o juro subir, para a Bolsa cair, porque não há hipótese de haver irresponsabilidade fiscal. O presidente Lula é uma pessoa experiente, foi oito anos presidente da República, a dívida sobre PIB era quase 60%, quando ele saiu era 40%”, declarou.

A relação percentual entre a dívida pública e o PIB, citada por Alckmin, é um dos índices monitorados por investidores nacionais e internacionais. O número funciona como um indicador da capacidade do governo de honrar suas dívidas.

“[Lula] é um exemplo de responsabilidade fiscal. É que nós estamos frente a uma situação emergencial que precisa ser resolvida. E [vamos] buscar uma solução de médio prazo, onde você tenha redução da dívida ao longo do tempo”, defendeu Alckmin.

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