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Ano-novo: fogos de artifício exigem prudência e manuseio correto

Imprudência e manuseio incorreto são alguns dos comportamentos de risco.
31/12/2022 O Sul

Com a chegada do final de ano, final de dezembro e janeiro são meses em que as unidades médicas especializadas em queimados costumam observar um aumento da demanda. Um dos motivos são os fogos de artifício bastante utilizados nas festividades de ano novo. Imprudência e manuseio incorreto são alguns dos comportamentos de risco.


O médico André Toshiaki Nishimura, coordenador do Centro de Tratamento de Queimados da prefeitura de São Paulo, orienta que quem for manusear fogos de artifício não deve consumir bebida alcoólica.


“Às vezes, quando os fogos não funcionam, a pessoa vai lá e tenta abrir o dispositivo, mexe na pólvora e vai acabar se queimando. Eu acredito que a maior parte dos acidentes é de imprudência e de geralmente misturar consumo de álcool com fogos”, acrescenta o médico.


De janeiro a novembro deste ano, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, atendeu 6.692 pacientes queimados. Desse total, 3.073 apresentavam queimaduras por líquidos escaldantes, 661 por contato com fogo e tempo excessivo de exposição ao sol sem proteção e 317 por eletricidade. Em 2021, a unidade de atendimento aos queimados do hospital municipal recebeu 7.911 pessoas.


Cuidado na compra


O sargento Alan Azevedo, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, destaca que os cuidados com os fogos de artifícios devem começar no momento da aquisição do produto.


“Deve procurar saber se ele é certificado pelo Exército Brasileiro, se tem uma fiscalização naquele local, se tem um alvará de funcionamento naquele estabelecimento aprovado pelo Corpo de Bombeiros e outros órgãos principais”, orienta. Segundo o sargento, a certificação deve constar nas embalagens.


Ler e seguir as orientações do rótulo é fundamental. Além disso, não se deve, em hipótese alguma, reacender o artefato, que, por algum motivo, não tenha funcionado.


Primeiros Socorros 


Em caso de acidentes, Nishimura aponta que uma ação emergencial possível, em caso de queimadura, é o resfriamento da área.


“Diminui a profundidade da queimadura. Lavar a região é importante, isso é fundamental. Lavar com água corrente”, explica o médico. Azevedo lembra ainda que médicos ou enfermeiros que estejam no local podem ser acionados para os primeiros procedimentos antes da chegada ao hospital ou da ambulância.


Nos casos em que há amputação de algum membro, o sargento Alan Azevedo explica que é fundamental estancar o sangramento e encaminhar a pessoa ao hospital, ou ainda ligar para o 193.


“Pega um pano limpo, coloca sobre o local de ferimento e faça uma pequena pressão de forma a estancar o sangramento”, orienta o sargento.

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