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Sobe para quatro o número de mortes causadas pela dengue no Rio Grande do Sul neste ano

Ao longo desses quase três meses e meio de 2023, o Rio Grande do Sul soma 5.132 casos confirmados
13/04/2023 O Sul
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou na noite desta quarta-feira (12) a quarta morte causada pela dengue no Rio Grande do Sul desde o início do ano. A vítima é um homem de 23 anos, residente na cidade de Joia (Região Noroeste do Estado) e que tinha síndrome de Down, obesidade e cardiopatia – comorbidades com potencial de risco para a doença transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Todos os outros três casos fatais da doença, por sua vez, ocorreram na Serra Gaúcha. A lista é formada por uma mulher de 44 anos e que vivia em Gramado (óbito informado no dia 11 de abril), outra de 49 anos em Bento Gonçalves (15 de março) e um idoso de 66 anos em Morro Reuter (31 de março).
Ao longo desses quase três meses e meio de 2023, o Rio Grande do Sul soma 5.132 casos confirmados. Destes, a grande maioria (4.698) são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre dentro do Estado.
No ano passado, o Estado registrou seus maiores índices relativos à dengue até então: 68 mil casos (57 mil autóctones). Destes, 66 resultaram no falecimento do paciente.
Aumento nos casos
Um relatório sobre arboviroses publicado pelo Cevs no início deste mês reiterou uma alta na incidência de casos notificados de dengue entre os gaúchos. O município de Encantado (Vale do Taquari) representava quase 37% dos casos confirmados.
Ijuí (Região Noroeste) e Porto Alegre apareciam como segundo e o terceiro municípios gaúchos com maiores números de confirmações, respectivamente com aumentos de 102,7% e 137,2% nas duas semanas anteriores. Além disso, 23 cidades que até meados de março não possuíam casos passaram a ter confirmação no período.
Dicas à população
Diante das manifestações dos primeiros sintomas compatíveis com arboviroses, recomenda-se que a população procure um serviço de saúde, de maneira a evitar o agravamento do caso e a possível evolução para óbito.
Os principais sintomas são febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o mosquito Aedes aegypti, cuja picada da fêmea funciona como vetor de transmissão. Também é importante revisar as áreas interna e externa da residência ou apartamento e eliminar objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

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