Política


Na política e nos governos, não precisamos pensar igual, nós precisamos pensar no Brasil”, diz o governador Eduardo Leite

16/03/2024 O Sul
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira (15), afirmou que não é preciso “pensar igual” na política e nos governos, mas, sim, “pensar no Brasil”.
“Na política e nos governos, não precisamos pensar igual, nós precisamos pensar no Brasil. E quando a gente pensa no Brasil, a gente torce a favor. Ressaltei ao presidente Lula que o Rio Grande do Sul trabalha para ser sócio no desenvolvimento nacional”, declarou Leite.
Leite reforçou ao presidente a necessidade de ajustes no contrato e nas cobranças da dívida do Estado com a União para viabilizar a realização de investimentos em áreas essenciais. Os dois participaram de um evento na Fiergs (Federação das Indústrias do RS), em Porto Alegre.
“O tema da dívida é muito importante e confiamos no endereçamento que o presidente e o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad darão ao assunto. Por mais que possamos ter divergências, acredito na vontade do presidente de fazer um País melhor. Por isso, quero que o governo do Estado seja um sócio da União com melhores condições de fazer a sua parte”, destacou Leite.
“Prestamos serviços para a mesma população, mas com as condições atuais, a dívida vai consumir mais de 12% da Receita Corrente Líquida do Estado, limitando nossa capacidade de investimento”, declarou Leite.
O governador destacou que o Rio Grande do Sul não conta com incentivos concedidos a outros Estados e regiões do País, o que torna o ajuste na cobrança da dívida essencial com vistas a ampliar o espaço fiscal para aportes em áreas estratégicas.
“O Rio Grande do Sul não tem fundos constitucionais com recursos do orçamento da União que turbinem investimentos. Não tem royalties de petróleo nem incentivos tributários federais como outros Estados têm”, disse Leite. “Não reivindico que se estabeleçam essas políticas. Nosso pedido é para a União fazer um movimento a fim de que pelo menos aquilo que arrecadamos fique efetivamente no Estado, de modo a nos permitir associar com mais investimentos”, disse Leite.
Lula, que cumpriu agenda em Porto Alegre e Lajeado, no Vale do Taquari, na sexta, se comprometeu a encaminhar a renegociação do contrato.
Dengue
Leite também solicitou a Lula a inclusão do Estado na vacinação contra a dengue. “Também ressaltei ao presidente Lula e à ministra da Saúde, Nísia Trindade, a importância de que o Rio Grande do Sul seja inserido o quanto antes no cronograma de liberação de doses da vacina contra a dengue. A doença teve um aumento expressivo no Estado e temos de ampliar o suporte à prevenção”, afirmou.
Com mais de 20 óbitos provocados pela dengue neste ano, o governador decretou situação de emergência em saúde pública.

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