Estiveram presentes, além dos parlamentares, presidentes de sindicatos e associações da região. Os municípios foram representados pelo prefeito de Mariana Pimentel, Luiz Renato Mileski Gonczoroski (MDB), presidente do Consórcio Intermunicipal Centro-Sul e ACOSTADOCE.

Na ocasião, os representantes da comunidade puderam falar sobre os problemas enfrentados, principalmente pelos agricultores em certas etapas da colheita de arroz e tabaco onde a energia elétrica é indispensável. Além disso, puderam cobrar melhorias da Equatorial e ouvir as explicações da empresa fornecedora de energia.

De acordo com Barbarena, o problema não é a privatização, mas sim uma herança deixada pela estatal que estava com problemas financeiros, não pagava o ICMS e deixou a rede deteriorada, sem melhorias. De 800 mil postes atualmente administrados pela Equatorial, cerca de 560 mil ainda são de madeira, antigos e podres.

Conforme explicado, o investimento é maior após a privatização, mas ainda não houve tempo para troca de todos os postes antigos e melhorias em todas as redes, tendo em vista os constantes episódios de temporal que obrigam um serviço de manutenção pontual. Ao invés de renovar gradualmente as redes, precisam trabalhar emergencialmente.

Foi prometido, por parte do presidente da Equatorial, um investimento de quase R$ 50 milhões para Camaquã e região no ano. Também foi prometida maior qualificação dos profissionais e melhorias na comunicação.

Novas reunião estão previstas para maio e para março do próximo ano.

Números atualizados

Cerca de 1,2 mil clientes da Equatorial seguem sem fornecimento de energia elétrica na região de Camaquã após temporal na madrugada de quinta-feira (21) da última semana.

Novembro de 2023

Em novembro de 2023, durante audiência pública realizada no Cine Teatro Coliseu, agricultores e outros membros da comunidade camaquense cobraram pessoalmente Egon Vivian, executivo da CEEE Equatorial, que na ocasião prometeu 120 dias para conclusão de melhorias na rede elétrica.