Política


“Não delatei. Não delatarei. Porque não há o que delatar”, diz ex-assessor de Bolsonaro em carta

08/04/2024 O Sul
Preso desde o dia 8 de fevereiro, o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins enviou uma carta a um amigo, na quinta-feira (4). No texto, rechaça qualquer possibilidade de delação premiada. As informações são da CNN.
“Não delatei. Não delatarei. Porque não há o que delatar”, escreveu.
Ele também mencionou o filósofo Sócrates.
“Estou como disse Sócrates: ‘É preferível que eu padeça de uma injustiça do que cometer uma para livrar minha pele’”.
Filipe Martins foi preso em 8 de fevereiro de 2024 na operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto grupo que planejava golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência. Para a prisão, a Polícia Federal argumentou que o ex-assessor teria tentado fugir do país e que não sabia com exatidão seu destino e local de moradia. Moraes, que é relator do caso no STF, concordou e determinou a prisão.
O movimento ocorre em um momento em que Filipe Martins faz alterações em sua defesa. Sai o advogado paulista João Vinicius Manssur e entra Sebastião Coelho da Silva, desembargador aposentado do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, um antigo crítico de Alexandre de Moraes.
Em 2022, Coelho disse que Moraes “inflama” o País, “não agrega” e faz “declaração de guerra” ao Brasil.
A contratação de Coelho tem o objetivo justamente de rechaçar qualquer possibilidade de colaboração premiada diante de rumores de que ele poderia avaliar essa possibilidade.
Além disso, Martins, segundo seus interlocutores, pretende mostrar que optará por uma defesa técnica independentemente da relação do seu advogado com as Cortes em Brasília.

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