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"Foi um ato impulsivo, fiz para preservá-los", diz colorada que hostilizou mãe e filho gremistas no Beira-Rio

Torcedora aceitou apresentar sua versão com a condição de não ser identificada
22/07/2019 GaúchaZH

Com a condição de não ser identificada, a torcedora do Inter que foi flagrada empurrando e xingando uma gremista em frente ao filho, conversou com a reportagem de GaúchaZH sobre o episódio no Beira-Rio.

Qual é a sua versão do fato?

Após finalizar o jogo, fiquei dentro do estádio, aguardando alguns minutos, por causa do congestionamento. Então avistei a torcedora agitando a camisa do Grêmio em direção à torcida do Grêmio. Fui ao encontro dela e comecei a gritar para baixar a camiseta e disse que ali não era o lugar dela. Ainda questionei o exemplo que ela estava dando para o filho. Num ato impulsivo, tentei baixar a camiseta. Baixei. Começamos a nos empurrar. Chegou o segurança, nos separou, tirou do estádio. Foi um ato impulsivo. Não gostaria de ter agredido. Também tenho filho e também o levo ao estádio. Era só para mostrar que ela estava no lugar errado. Em um Gre-Nal sempre tem a tensão, e o estádio tem a torcida adversária e a torcida mista para isso. Não tive intenção de agredir, assustar ninguém. Quero deixar claro que não tenho relação que não tenho relação com o grupo Inter Antifascista. Fiz a compra da manta ontem porque achei bonita, com um bom tecido.

Você se arrepende?

Me arrependo da forma de ter abordado.

Por que agiu assim?

Foi um ato impulsivo, achei que ela ia levantar de novo a camiseta.

Percebeu que tinha uma criança?

A criança estava em um degrau acima dela, na cadeira. Quando tentei baixar a camisa, ela segurou a criança. Os seguranças chegaram e pediram para ter calma porque a criança estava assustada. Mas não toquei na criança, não xinguei a criança. Minha intenção foi baixar a camiseta porque o menino teria baixado também.

Por que queria que ela baixasse a camiseta?

Queria que ela baixasse a camiseta porque estava na torcida mandante. Estava incitando a violência. Os órgãos dão mais segurança nas áreas da torcida visitante. Ela infringiu a norma do estádio, era a torcida do Inter que estava ali. Poderia ter causado até mais estragos. Tinha outras pessoas vindo ao entorno dela. A intenção era preservá-los. Tenho 32 anos e há 32 anos vou a estádio. Nunca tinha acontecido nada semelhante. Não quis agredir. Ela estava instigando a violência.

Você foi instigada (à violência), então?

Vamos ter que apurar os dois lados. Fazer isso fora dos ambientes destinados aos visitantes mostra a irresponsabilidade dela.

Você se ofendeu por ela sacudir a camisa do Grêmio?

Não me senti ofendida. Só queria preservá-los. Quem vai ao estádio sabe que as pessoas têm atos irresponsáveis. Estava com meus familiares e um amigo. E esse amigo estava com uma criança com camisa do Grêmio. Isso não me ofendeu. Foi uma preservação deles mesmo.

Como está a repercussão?

Está sendo bem complicado nas redes sociais. Estão julgando sem ouvir as duas partes. No meu telefone, as pessoas me perguntam o que aconteceu. Diretamente, não chegou nada ainda.

Você é sócia do Inter?

Sou sócia.

Pertence a algum movimento?

Prefiro não falar.

Teme ser afastada do quadro social?

Claro. Como uma pessoa que vai a jogos há 32 anos, temo ser afastada. Se for confirmado que o Ministério Público vá entrar com ação, vou me defender. Tenho esse direito.

Já procurou o clube?

Sim, amanhã (hoje) vou conversar melhor.

O que diria para a mãe gremista?

Se tivesse possibilidade, encontraria com certeza. Quero deixar um pedido de desculpas. Não procurei informações sobre quem é. Só quero deixar claro meu pedido de desculpa e não queria agredir ninguém. Só queria que baixassem a camiseta, por questões de segurança.

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