Policial militar está entre os presos em operação contra pedofilia na internet
Material apreendido em um dos locais que foram alvo de mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira
Um sargento da Brigada Militar está entre os sete presos em flagrante durante operação contra pedofilia deflagrada pela Polícia Civil na região metropolitana de Porto Alegre. Eles são investigados por compartilhamento e manutenção de material pornográfico contendo imagens de crianças e adolescentes.
O policial foi preso na manhã desta quinta-feira (25), em Canoas, em uma casa localizada próximo à Central de Polícia da cidade. Oficiais do Comando Metropolitano foram acionados e vão conduzi-lo para prestar depoimento.
Um advogado e um técnico em informática também foram presos, na semana passada, em Porto Alegre e em Cachoeirinha, mas as prisões não haviam sido divulgadas para não prejudicar a investigação. Com eles, foram apreendidos mais de 2 mil arquivos.
O titular da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Canoas, delegado Pablo Rocha, diz que os dois são considerados os maiores consumidores de pornografia infantil do Rio Grande do Sul.
Polícia Civil deflagrou operação nesta quinta-feira
Cid Martins / Agencia RBS
— Estes criminosos (o advogado e o técnico em informática) foram presos na semana passada, devido prazos judiciais dos mandados de busca, mas divulgamos só hoje para não prejudicar a realização da Operação Innocentia (deflagrada nesta quinta) — ressaltou Rocha.
O material apreendido nas residências dos suspeitos, já periciados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), equivale a mais de 110 gigabytes de arquivos digitais ilícitos. Eles estavam em quatro notebooks, quatro câmeras filmadoras e fotográficas, além de CDs, DVDs e pen drives.
Outras quatro pessoas foram detidas durante a ofensiva — um aposentado, um analista de sistemas, um professor de música e um professor de academia — e tiveram materiais apreendidos, por meio ordens judiciais, em Canoas e em Sapucaia do Sul. Todos foram presos em flagrante.
Até as 8h, os nomes dos presos não haviam sido divulgados. Conforme o delegado, isso só deve ocorrer após a conclusão do inquérito, provavelmente em 10 dias.
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