Incêndio no hospital Fêmina foi causado por um curto circuito
O inquérito que investigou as causas do incêndio que atingiu o Hospital Fêmina, em Porto Alegre, em fevereiro desde ano, foi concluído pela Polícia Civil. De acordo com o laudo do Instituto-Geral de Perícias, o fogo iniciou com o curto circuito de um ar-condicionado de uma das salas do hospital.
O delegado responsável pelo caso, Ajaribe Pinto, afirma que não houve nenhuma conduta criminosa no caso:
“A conclusão é que foi gerada uma descarga elétrica, um curto circuito, uma sobrecarga no aparelho de ar condicionado. Não houve nenhuma conduta dolosa nem criminosa, segundo o laudo não foi encontrado nenhum resíduo inflamável que pudesse estar relacionado ao início do incêndio.”
Na época, um funcionário da instituição chegou a ser demitido por justa causa por ter mexido em uma câmera de segurança próxima ao local do fogo minutos antes do incêndio começar. De acordo com a polícia, dias depois da demissão ele foi reintegrado pelo Hospital.
O inquérito da Polícia Civil será enviado para a Justiça e, caso tenha um parecer positivo do Ministério Público, será arquivado. O incêndio aconteceu no dia 16 de fevereiro, no sexto andar do Fêminal. Na época, foi constatado que a instituição não possuía Plano de Prevenção contra Incêndios. (Laís Dapper | Band)