Educação


Maioria das universidades federais do Estado participa de greve de 48 horas

Movimento foi convocado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
02/10/2019 Blog do Juares

A maioria das sete universidades federais gaúchas aderiu nesta quarta-feira (2) à greve de 48 horas convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) no dia 27 de setembro. Professores, órgãos representativos de técnicos-administrativos e dos estudantes argumentam que paralisaram as atividades em defesa da educação, ciência e tecnologia públicas. GaúchaZH apurou junto às universidades a situação de cada uma delas. 

Universidade Federal do Pampa (Unipampa)

Técnicos-administrativos se uniram à greve de 48 horas. Na tarde desta quarta-feira, os servidores devem promover um encontro na Biblioteca Pública Municipal de Bagé para discutir o projeto Future-se, do Ministério da Educação (MEC), a posse do novo reitor e política de prevenção de violência, entre outros temas. Conforme o sindicato dos técnicos-administrativos, a greve é motivada pela insegurança financeira que as atividades vêm enfrentando recentemente. A reportagem de GaúchaZH entrou em contato com o sindicato dos professores da Unipampa, mas não obteve retorno. 

Universidade Federal de Rio Grande (FURG)

Servidores aderiram à paralisação. Entre as reivindicações, estão os cortes de verba nas universidades públicas e o projeto Future-se que, entre outras questões, pretende colocar Organizações Sociais (OSs) na cogestão das instituições de ensino. Nesta quarta-feira, a comunidade acadêmica e servidores terceirizados promoverão uma assembleia para discutir a situação financeira da instituição.  

 Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Professores e servidores técnico-administrativos entraram em greve pelo período de 48 horas. Com isso, alguns cursos e setores estarão sem aulas nem atendimentos.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

A reportagem não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Atendimentos em bibliotecas e em laboratórios estão com funcionamento suspenso ou parcial em função da paralisação de dois dias. O maior impacto é nos restaurantes universitários. Em média, todos os dias, 8,5 mil pessoas fazem suas refeições nas unidades. Com a greve, apenas os que têm benefício socioeconômico (4.350 pessoas) serão atendidos. 

Já os estudantes entraram em greve por tempo indeterminado devido aos cortes de orçamento, ao que consideram ameaças do governo federal ao ensino e à tentativa de implantação do programa Future-se, que foi debatido na manhã desta quarta-feira em reunião do conselho universitário. 

De acordo com a reitoria da UFSM, as atividades acadêmicas vão seguir normalmente de acordo com o calendário previsto e não existe amparo legal para que alunos faltem às aulas. A menos que o conselho universitário venha a tomar alguma decisão diferente de suspender o calendário, por exemplo.

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

O indicativo de greve foi suspenso devido à aprovação, pelo Conselho Universitário (Consuni), do pedido de destituição do reitor Marcelo Recktenvald, no dia 30 de setembro. Entre outras deliberações da reunião, ficou definido que, nesta quarta-feira, será feita uma mobilização pelo cumprimento da decisão da Consuni contra Recktenvald, o Future-se e pela recomposição do orçamento das universidades de 2019. Em função disso, as aulas foram suspensas. 

Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

O funcionamento é normal em função de um congresso que acontece na instituição e que requer a participação obrigatória dos estudantes. 

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