Polícia


Justiça decreta prisão preventiva de seis sócios da Unick investigados por crimes financeiros

Clientes da empresa recebiam a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido no prazo de seis meses
26/10/2019 Gaúcha ZH

A Justiça Federal no Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de seis sócios da Unick presos por suspeita de fraude financeira no mercado de moedas virtuais, usando um esquema de pirâmide financeira. Uma pessoa ainda está foragida desde a operação deflagrada no último dia 17, quando as nove pessoas foram detidas.

A Polícia Federal não informou se o foragido está entre os seis com prisão preventiva decretada na noite de sexta-feira (25) ou se o mandado contra ele expirou. Com isso, ao menos três pessoas devem ser liberadas neste sábado (26), quando a prisão temporária dos 10 investigados - que foi prorrogada por mais cinco dias - expirou. Segundo a Polícia Federal, as prisões preventivas foram decretadas por tempo indeterminado. 

O objetivo não foi revelado, mas, geralmente, é para garantir ordem pública ou econômica e para garantir lei penal quando há prova suficiente da autoria criminal. GaúchaZH entrou em contato com a defesa dos suspeitos. A assessoria de um escritório de advocacia informou apenas que a Unick Sociedade de Investimentos agradece as manifestações de apoio que estão ocorrendo nas mídias sociais. E continua acreditando na Justiça e colaborando para que os fatos sejam esclarecidos o mais breve possível. Sobre as pessoas que serão soltas neste sábado, a assessoria ainda não repassou maiores informações.  

Todos foram presos no dia 17 deste mês, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lamanai. A Unick tem sede em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Conforme o inquérito, clientes da empresa recebiam a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido no prazo de seis meses. 

A empresa chegou a captar  R$ 40 milhões por dia, mas movimentou R$ 9 bilhões, segundo a PF, com cerca de 1 milhão de clientes em 14 países. Os valores dos clientes seriam aplicados no mercado de foreign exchange (Forex), compra e venda de moedas, ato permitido apenas a instituições financeiras e pessoas físicas com autorização oficial. A PF encontrou R$ 200 milhões em contas bancárias dos investigados e mais R$ 53 milhões em criptomoedas em nome da empresa. 

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