Justiça nega prisão de segundo suspeito de executar empresário em Porto Alegre
Embora a 3ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre tenha pedido, a Justiça negou a prisão de um segundo investigado pelo assassinato do empresário Jair Silveira de Almeida, 53 anos, ocorrido no bairro Anchieta, zona norte da Capital, na noite da última quinta-feira (31). Na semana passada, um primeiro suspeito pelo envolvimento no crime foi detido pela Brigada Militar em Cachoeirinha horas depois da ocorrência e teve a prisão convertida em preventiva pelo judiciário.
Mesmo assim, o delegado Cassiano Cabral, responsável pelo caso, diz que o suspeito que não foi preso segue sendo investigado e, quando houver novas provas sobre o envolvimento dele, não está descartado um novo pedido de prisão. Os dois não estão tendo os nomes divulgados porque a polícia quer confirmar qual a relação da dupla com o suposto mandante.
Os agentes ainda aguardam resultados periciais e análise de imagens de câmeras de segurança. Enquanto isso, continuam com depoimentos de testemunhas. Ainda não foi informado quantas pessoas foram ouvidas. Sobre o motivo do crime, a 3ª Delegacia de Homicídios apura que um familiar, e também sócio da vítima, era credor do suposto mandante, além de ter dívidas com agiotas. A dívida seria milionária, segundo Cabral, mas o valor não está sendo divulgado.
Almeida foi morto quando entrou no carro do familiar, que havia pedido emprestado e que estava em frente a um prédio do qual era proprietário e onde funciona uma clínica terapêutica. Em depoimento à polícia, o familiar do empresário alegou que ele era o alvo dos criminosos. Em em entrevista à RBS TV, disse ainda que seria a única testemunha de um crime de falsificação de medicamentos. Ele também já havia dito que estava sofrendo ameaças e que cobrava na Justiça pela suposta dívida.