Polícia


Policiais são investigados pela BM por suspeita de agredir rapaz durante abordagem em Alvorada

Em vídeo que circula nas redes sociais, agentes aparecem desferindo tapas e golpes de cassetete em jovem que está sentado no sofá de uma casa
17/12/2019 GaúchaZH

Dois policiais militares do 24º Batalhão de Polícia Militar são investigados por suspeita de agredir um rapaz durante uma ocorrência. A abordagem foi na última quarta-feira (11), em Alvorada, na Região Metropolitana.

O caso foi registrado em um vídeo que passou a circular em redes sociais. Nas imagens, é possível ver os policiais desferindo três golpes de cassetete e quatro tapas no rapaz, que tenta se proteger usando os braços.

Major e capitão da Brigada Militar são réus por mortes de tartarugas a tiros em quartel de Canoas.

Policiais civis aderem a greve e delegacias passam a registrar apenas ocorrências graves.

Os policiais ainda dizem:

"Vira homem, seu vagabundo. Vira homem. Vira homem, seu porra."

O vídeo acaba assim que uma voz feminina diz: "vocês estão batendo no meu filho?". A resposta de um dos policiais é "não".

O fato chegou ao conhecimento do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM). O comandante regional, tenente-coronel Alexandre da Rosa, informou que foi aberto um inquérito policial militar para apurar o caso.

O comandante entende que a técnica policial mais adequada para o momento era de imobilização do rapaz que aparece no vídeo. Segundo o oficial, o jovem estaria sob efeito de drogas e precisaria ser contido, mas não atingido por golpes como ocorreu na situação.

Ainda segundo o comandante regional, o rapaz antes teria atacado os policiais o que, segundo ele, foi retirado do vídeo. Um dos PMs teria ficado com um hematoma, conforme o oficial.

A Brigada Militar (BM) afirmou que foi chamada até o local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), primeiro órgão público acionado para a ocorrência. Os socorristas pediram ajuda da polícia porque não estariam conseguindo conter o rapaz.

O relato da BM é de que o homem estaria agredindo a própria avó e a teria ameaçado de morte. Depois, foi levado pelos socorristas para atendimento.

O comandante da BM no município, major Jeferson Marques de Melo, não quis comentar o caso. Alegou que não falaria sobre "fatos negativos para o batalhão".

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