Educação


UFSM é a 10ª universidade do mundo com maior produção científica feita por mulheres, diz levantamento

Universidade Federal de Santa Maria é uma das três brasileiras entre as 10 primeiras de ranking feito por centro de estudos da Holanda
15/01/2020 GaúchaZH

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é a 10ª instituição de Ensino Superior do mundo com maior produção científica feita por mulheres. Entre as brasileiras, ela fica em terceiro lugar, atrás da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que ocupa o segundo lugar no ranking geral; e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que está em oitavo. As informações foram divulgadas pelo Leiden Ranking 2019, levantamento feito pelo Centro de Estudos da Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda.

Conforme a pesquisa, 50,5% dos autores da UFSM são mulheres. Estas 5.671 cientistas se destacaram, principalmente, na produção de artigos na área da biomedicina e das ciências da saúde.

Paulo Burmann, reitor da UFSM, afirma que tem dado sequência a uma política de inclusão de gênero e que isto pode ter servido como motivador para uma maior entrada feminina no universo da pesquisa.

— As mulheres conquistaram e ocupam postos-chave em nossa gestão. Elas são pró-reitoras, coordenadoras e diretoras de unidades. Isso serve de referência para outras mulheres e ajuda a criar mais oportunidades. O que fazemos é pouco ainda, precisamos de mais, mas acredito que isso tenha colaborado para que a UFSM alcançasse esta posição — avalia.  

O reitor da UFSM pontua, entretanto, que a entidade tem muito o que trilhar quando se fala na inclusão de pesquisadoras negras. Ele destaca que, apesar da política de cotas aplicada no processo seletivo dos estudantes, a participação delas é pequena.  

— Isso está sendo construído. É uma necessidade termos representado esse extrato da sociedade, que é maioria no Brasil, dentro da universidade, escrevendo e produzindo. Apesar das vozes dissonantes contra este movimento, não temos a menor dúvida de que precisamos avançar e estabelecer estratégias que busquem o equilíbrio de representação o mais breve possível.  

 O Leiden Ranking 2019 avaliou a produção de quase mil instituições de ensino no mundo e levou em consideração os artigos registrados pela Web of Science, uma espécie de banco que concentra diversas pesquisas do mundo inteiro. No estudo, foram analisados conteúdos publicados entre 2014 e 2017. Para avaliar o gênero do autor, a instituição holandesa utilizou um algoritmo que, justifica, tem 90% de precisão de acerto no nome e na nacionalidade do escritor.   

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