Educação


Ministro estuda prêmio no Bolsa Família para crianças que passarem de ano

Mudanças no plano estão em estudo dentro do Ministério da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro, comandado pelo gaúcho Osmar Terra
20/01/2020 GaúchaZH - Kelly Matos

O maior programa de transferência de renda do país poderá passar por mudanças na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Sob o comando do gaúcho Osmar Terra, o Ministério da Cidadania já implementou, pela primeira vez, o pagamento de uma décima terceira parcela às famílias atendidas pelo Bolsa Família. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o programa atende atualmente a 13,9 milhões de famílias de baixa renda em todo o país.

Entre as medidas em estudo pelo ministro Osmar Terra está o pagamento de um "prêmio" às famílias em que as crianças obtiverem bons resultados na escola. A intenção, com isso, é valorizar o bom desempenho dos alunos e incentivar melhores níveis de escolaridade. O ministro defendeu a novidade à coluna como forma de promover o desenvolvimento humano.

 — Está em estudo. Seria, por exemplo, para as crianças que passarem de ano, as que tenham notas boas, nota maior do que sete, aí a família ganharia um premio no final de ano. Hoje, não há um incentivo para que a criança melhore sua escolaridade. Nós só vamos tirar essas famílias da pobreza se houver desenvolvimento humano. Nós queremos cuidar da primeira infância — explicou.

O ministro Osmar Terra ressaltou que todas as ideias ainda passam por discussão interna no governo e ainda não decisão final tomada. Outra preocupação, segundo  Terra, é promover a empregabilidade dos adolescentes atendidos pelo Bolsa Família que hoje não trabalham, nem estudam — conhecidos como "nem-nem". A intenção é conversar com diferentes setores da economia para que acolham esse jovens com ofertas de emprego. O ministro também insiste na importância da formação profissional desse jovens e, por isso, já deu início às conversas sobre o tema com o Ministério da Educação.

— Estamos conversando, trabalhando para capacitar tecnicamente esses jovens. Além disso, negociamos junto aos setores, como a construção civil, para que 10% dos novos empregos possam ser destinados a esses jovens "nem-nem" o que reforça a ideia de promover a independência desses jovens e, consequentemente, não precisarão mais do benefício — explicou.

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