Sem dúvida, um aperitivo interessante do Inter de Eduardo Coudet. Mesmo com time inteiramente reserva, vencer o Juventude no Alfredo Jaconi é um cartão de visitas. Não fosse dois milagres de Carné no segundo tempo, a vitória não seria de apenas 1 a 0. 

A notícia boa é que o triunfo nasceu de uma obsessão treinada por Coudet. A roubada de bola no ataque, seguida de lance agudo e vertical dos três meias (Marcos Guilherme, Nonato e Wellington Silva), acionando os atacantes Sarrafiore e Thiago Galhardo, produziu o pênalti convertido pelo próprio Galhardo. Sarrafiore, bem adiantado, com menos funções defensivas, trabalhando só a marcação alta, foi grande destaque. 

Marcos Guilherme, com velocidade para atacar e ajudar na defesa, teve estreia promissora. Pinta de titular. Musto foi eficiente como volante, ordenando a saída de bola. Heitor surpreendeu: ótima atuação. Se jogar sempre assim, Rodinei será banco. Apesar dos erros de passe e falta de apuro no passe para matar o jogo, o Inter mereceu vencer. A expulsão de Genílson ajudou, mas vale dizer que ela decorre de uma ação coletiva colorada. Nada de excepcional, mas sem dúvida um bom começo, com a marca do técnico.