Renato Portaluppi não tem um motivo para deixar titulares de fora contra o Santos na Arena. Só lesão ou quase lesão explicaria uma ou outra ausência de alta patente. Maicon está machucado, sua reposição pode ser Thaciano, que já deu boa resposta naquela função. Luan pode jogar, o que não implicaria a saída de Jean Pyerre.

Como André ainda não ganhou de vez a posição mais adiantada do time, Luan pode aparecer lá. Diego Tardelli precisa de ritmo para tentar virar titular no corredor direito. O próprio Montoya, que parece arquivado, pode aparecer no lugar em que de fato pode render o máximo do seu potencial, segundo volante.

Cortez segue sendo uma avalanche de força para aparecer na frente, mas demora a evoluir no acabamento, tem Juninho Capixaba no banco. Além de estrear uniforme novo, o Grêmio terá pela frente um adversário difícil e animado para alcançar um dos poucos títulos que ainda pode conquistar. Treinador por um estrangeiro graduado, o Santos não virá encolhido, a promessa é de jogo com gols na manhã de domingo.

O Grêmio com Matheus Henrique afirmado e Everton em padrão internacional de rendimento vai chamar a atenção do país outra vez. Para tanto, precisa dedicar atenção ao Brasileirão na medida em que a competição merece.

O último título foi em 1996, Luiz Felipe treinava e Paulo Nunes era o homem-gol. O conceito hoje é outro, está consolidado e cheio de faixas de campeão. Sua constante evolução se alimenta de títulos. Então, jogar com força máxima é estratégico para que tudo siga como está no Grêmio. Pelo jeito, é o que vai ser na abertura do Brasileirão.