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Dólar fecha em R$ 4,35, nova máxima nominal histórica

O real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás da lira turca
13/02/2020 Correio do Povo

O dólar  fechou nesta quarta-feira na nova máxima nominal, a R$ 4,3510, e o real já é uma das divisas com pior desempenho no mercado internacional, atrás somente da lira turca, enquanto o Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos.

Em alta moderada, o Ibovespa acompanha Bolsas internacionais nesta quarta-feira, diante do anúncio de desaceleração no ritmo de novos casos do coronavírus. O petróleo, em alta de mais de 3%, impulsiona as ações da Petrobrás, enquanto o avanço de 0,86% do minério de ferro colabora para a alta dos papéis da Vale (ON 2,13%) e siderúrgicas, como CSN (ON 4,56%) Usiminas (PNA 1,31%) e Gerdau PN (1,33%) às 11h35.

No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,61%, chegando aos 116.076 pontos. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,72% e o S&P 500 avançava 0,52%. Londres tinha alta de 0,57%.


O dólar, após bater na marca recorde de R$ 4,3485, tinha alta de 0,39%, sendo cotado a R$ 4,3432, às 12h28. Durante a terça-feira (11), a moeda americana chegou a alcançar a cotação de R$ 4,3403 e fechou o dia em R$ 4,3264, no maior valor nominal desde o Plano Real.

A Comissão Nacional de Saúde da China informou que foram reportados 2.015 novos casos de coronavírus no país, no segundo dia consecutivo de recuo nesse número. De acordo com levantamento da agência Reuters, o número de novos casos da doença no país é o menor desde 30 de janeiro. O governo chinês informou ainda que houve mais 97 mortes, levando o total delas a 1.113 no país, com 44.653 casos confirmados.

Em destaque de alta na Bolsa, as ações ON de Magazine Luiza sobiam 3,61%, mesmo após o IBGE divulgar queda de 0,1% nas vendas no varejo de dezembro em relação a novembro, quando a expectativa era de alta com o período de Natal. Enquanto isso, Via Varejo ON avançava 0,62%, B2W ON ganhava 0,11% (após subir mais de 7% na terça-feira) e Natura & CO ON acelerava 1,21%, às 11h50. C&A ON ganhava 1,80%.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa institucional da corretora Renascença, a melhora no mercado no exterior somada a um fluxo direcionado aos papéis que caíram recentemente é o que tem ajudado na alta das varejistas. O analista da XP Investimentos Pedro Fagundes ressalta que, embora o número negativo tenha sido isolado, "se outros indicadores começarem a mostrar fraqueza, abre espaço para novos cortes de juros", o que acaba beneficiando o setor. Na outra ponta, Centauro ON recua 1,29% e Arezzo ON cai 0,27%.

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