Economia


Balança comercial brasileira fecha maio com superávit de US$ 4,5 bilhões, o pior resultado desde 2015

A balança comercial começou a sentir os efeitos da crise provocada pela pandemia de coronavírus
01/06/2020 O Sul

A balança comercial brasileira – diferença entre exportações e importações – registrou superávit de US$ 4,5 bilhões em maio, o pior resultado desde 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, que teve superávit de US$ 5,6 bilhões, o valor foi 11,1% inferior, segundo dados divulgados pelo governo federal.

A balança, que começou a sentir os efeitos da crise provocada pela pandemia de coronavírus, acumula superávit de US$ 16,349 bilhões nos cinco primeiros meses de 2020, valor 19,5% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Em maio, as exportações somaram US$ 17,940 bilhões, recuo de 4,2% em relação ao mesmo mês de 2019 pelo critério da média diária. A queda foi puxada pela indústria. A indústria extrativa exportou US$ 52,95 milhões a menos do que em maio do ano passado, queda de 26,5%. A indústria de transformação exportou US$ 85,08 milhões a menos, baixa de 15,9%.

Na indústria de transformação, os principais produtos responsáveis pela queda das exportações são aeronaves e componentes, com redução de 94,1% na média diária de exportações, e veículos, com queda de 90,2%. Na indústria extrativa, caíram as vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus (-35,4%) e minério de ferro e seus concentrados (-23,1%).

Somente a agropecuária exportou mais do que em maio do ano passado. O setor vendeu US$ 99,88 milhões para o exterior, alta de 51,1%.

As importações somaram US$ 13,392 bilhões, queda de 1,6% em relação a maio do ano passado pelo critério da média diária. As compras de itens ligados à agropecuária cresceram US$ 500 milhões (0,3%) na mesma comparação. As importações da indústria de transformação aumentaram US$ 18,08 milhões (3%), mas as compras da indústria extrativa recuaram US$ 28,5 milhões (55,1%).

Os principais produtos responsáveis pela queda nas importações foram os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus, com redução de 82,7%; fertilizantes brutos, com recuo de 62,6%; e os minérios de cobre e concentrados, com recuo de 46,1%.

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