Polícia


Homem é morto após discussão por uso de máscara em supermercado de Vacaria

Vítima, de 36 anos, foi atingida por tiros após golpear com faca o gerente do local. Desentendimento começou após ele se negar a usar o item de segurança.
22/06/2020 G1

Um homem, de 36 anos, foi morto a tiros pelo gerente de um mercado de Vacaria, na serra gaúcha, na noite do sábado (21). Segundo a Polícia Civil, a vítima teria se negado a usar a máscara para entrar no estabelecimento, então, o gerente insistiu que ele usasse o item de segurança. A divergência iniciou uma discussão.

O desentendimento aconteceu por volta das 19h30 no bairro Petrópolis, de acordo com a polícia. A vítima teria atingido o gerente com dois golpes de faca, e logo na sequência, levou dois tiros disparados pelo funcionário do mercado.

De cordo com o delegado de Vacaria, Anderson Silveira de Lima, assim que chegaram no local tiveram acesso as câmeras de segurança da área interna do supermercado que mostram claramente a ação.

"O cliente puxa de uma faca e golpeia [o gerente] duas vezes e, parece pelo vídeo, que atinge uma vez a vítima inicial. Até porque a vítima tem só um ferimento no tórax, na altura do peito. Em seguida, gerente puxa uma arma de fogo que também está na sua cintura dá dois ou três passos em direção ao agressor inicial e dá os disparos", descreve.

Três testemunhas já foram ouvidas e confirmaram que a discussão iniciou porque o cliente não quis usar a máscara.

O cliente foi socorrido, mas faleceu em seguida. O gerente do supermercado também foi socorrido e está hospitalizado. As armas utilizadas foram apreendidas.

A identidade da vítima não foi revelada e de acordo com os registros policiais, ele possui antecedentes por crimes de trânsito e ameaça.

O delegado informou ainda que preliminarmente o crime que será investigado é homicídio em legítima defesa. "Existe a circunstância da própria vítima de homicídio ser a pessoa que deu início a agressão, ou seja, trataremos a princípio como legítima defesa", esclarece.

O uso de máscaras é obrigatório no estado devido ao coronavírus. A regra faz parte do o modelo de distanciamento do governador Eduardo Leite (PSDB).


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