Um grupo de entidades comerciais de Porto Alegre enviou no sábado (1º) uma carta à prefeitura pedindo a flexibilização das medidas estabelecidas pelo executivo para o enfrentamento da pandemia de coronavírus. Atualmente, seguindo o último decreto do prefeito Nelson Marchezan Junior, apenas serviços essenciais podem funcionar.

No documento, assinado pela Câmara de Dirigentes Lojistas Porto Alegre, Sindilojas, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, entre outras entidades, é proposto que o comércio de rua abra das 9h às 17h e dos shopping centers das 12h às 20h, além do funcionamento de bares e restaurantes das 11h às 22h.

As entidades pedem também a liberação das atividades da construção civil, no horário das 7h às 17h.

"Os protocolos de saúde, que protegem os trabalhadores e clientes da Covid-19, serão rigorosamente seguidos, cobrados e difundidos por nossas entidades, buscando uma conscientização cada vez maior de nossa população", apontam os empresários.

A prefeitura informou que nesta semana o prefeito fará reuniões com as entidades empresariais para tentar organizar, de maneira progressiva, a reabertura ou flexibilização das atividades em consonância com os indicadores de saúde. O executivo disse, ainda, que a carta será analisada e debatida nas reuniões.

Conforme o boletim da Secretaria Municipal de Saúde, até a noite de sábado, Porto Alegre registra 355 mortes e 8.627 casos confirmados de coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos de UTI na Capital, até a tarde deste domingo (2), é de 81.5%.

No Rio Grande do Sul são 1.974 óbitos e 71.049 pacientes infectados, segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde de sábado.