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Rambo: Até o Fim estreou nos cinemas

É um contexto que, no mínimo, alimentará o saudosismo e a nostalgia entre os fãs do personagem
20/09/2019 Portal Gaz

O tempo passou para Sylvester Stallone. E, veja só, passou também para John Rambo, que ficou para sempre colado à fisionomia do ator, roteirista e diretor norte-americano. Mas esse mesmo tempo não esvaziou em nada o apelo, ou o interesse, ou a idolatria, dos fãs em torno do personagem.

Tanto que nesta quinta-feira, 19, estreou nos cinemas brasileiros uma quinta aventura protagonizada pelo veterano de guerra (agora mais veterano do que nunca), às voltas com seus próprios fantasmas. Rambo: Até o Fim, sob direção de Adrian Grunberg, é a novidade da semana no País. Em Santa Cruz do Sul, poderá ser conferido em 2D em quatro horários na sala 1 do Cine Max Shopping Germânia, três das sessões dubladas e a última, a das 21 horas, legendada.

Talvez até mesmo o enredo original de Rambo hoje estivesse um tanto descontextualizado. Afinal, quando o primeiro filme com o personagem foi lançado, em 1982, ainda se vivia o clima de consternação e estupor que se seguiu à malograda Guerra do Vietnã (1955-1963). Rambo fora soldado boina-verde que combatera no Vietnã, e era com as lembranças nada tranquilas relacionadas com as agruras nas selvas na Ásia que ele precisava lidar. Trinta e sete anos mais tarde, e depois de outras três continuações da série – a segunda em Até o fim, e além 1985 e a terceira em 1988, ainda no calor do frisson causado pela aventura original, com a quarta vindo só 20 anos mais tarde, em 2008 –, é claro que Rambo já não poderia ser aquele ágil, atlético e destemido ex-combatente, disposto a encarar a tudo e a todos.

Talvez esse possa vir a ser o grande argumento, o chamariz, de Rambo: Até o Fim. Ele só poderia mesmo ter agregado uma espécie de sabedoria, ou de discernimento, que a maturidade traz. Se a reação física já não é a mesma, e nem poderia ser, sobra talvez mais astúcia, mais esperteza e mais malícia para agir na hora certa, e assim se esquivar um pouco mais e melhor do perigo. Mas isso significa menos soco tiro e pontapé? É um filme de ação, e isso já deve dizer tudo para o espectador. O herói agora vive recluso e afastado em um rancho, eventualmente perseguido pelos resquícios do passado. Quando uma menina de uma família amiga é sequestrada, no entanto, com seu caráter e com os valores que defende, Rambo não pensa duas vezes e se empenha em ajudar a fazer justiça.

São exatos 100 minutos, apoiados em roteiro do próprio Stallone, em parceria com Matt Cirulnick, tendo ainda a companhia, no elenco, das atrizes Paz Vega e Yvette Monreal. A fotografia e os moderníssimos recursos do cinema também fazem um contraponto e tanto aos primeiros filmes da série, os da década de 1980. Assim, enquanto por um lado Rambo envelheceu, por outro, os efeitos o tornam mais moderno do que nunca.

É um contexto que, no mínimo, alimentará o saudosismo e a nostalgia entre os fãs do personagem que o viram lá no já distante início da década de 1980, um período ainda marcado pelos reflexos da guerra fria. E talvez os espectadores das novas gerações, deste novo milênio, aprendam a gostar da forma como o ex-combatente (re)pensa a vida. Talvez.


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